tag:blogger.com,1999:blog-64590486144658143002024-03-05T23:23:03.987-08:00Jornal AlubratJornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-90098066899599719082010-06-24T07:06:00.000-07:002010-06-24T07:06:25.108-07:00A Via do Bem Aventurado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFUKlLgGbNSWINlt4GwPh8p15ndQo4dn5_XpW2rxgUkft543U4-cGrRJpnNzlL-SmjMTl0lcZQGbaY6z9VHIaXJkQpeb9-OYigw2Ht8X-ngmHimEewMVhdnpim4wlV_bJlZ8ntpKiko_zS/s1600/Jean-Yves_Lelou_photo_biographie.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFUKlLgGbNSWINlt4GwPh8p15ndQo4dn5_XpW2rxgUkft543U4-cGrRJpnNzlL-SmjMTl0lcZQGbaY6z9VHIaXJkQpeb9-OYigw2Ht8X-ngmHimEewMVhdnpim4wlV_bJlZ8ntpKiko_zS/s320/Jean-Yves_Lelou_photo_biographie.jpg" /></a></div><b><span style="font-size: large;">Jean-Yves Leloup</span></b><br />
<br />
"Todos os seres procuram a felicidade! A felicidade é o “Bem soberano”, cada grande tradição espiritual é um convite à “Vida Bem-Aventurada”... mas a uma Presença, a própria Presença do Bem-Aventurado que só pede para nascer (para ser) em cada um de nós.<br />
o bem-aventurado não se preocupa em ser feliz, ela está ocupado demais com o amor ou a compaixão..."<br />
<br />
leia o texto na íntegra <a href="http://www.felicidadeautentica.com.br/main_controller/single/51">clicando aqui </a>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-8348493625194063102010-06-16T13:27:00.000-07:002010-06-16T13:27:28.817-07:00DEIXE SUA MENSAGEM!Olá! <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHURBzs3XXlaDolsHsziVvkvqHOO2zkr-5oVPSxFaNAnXksN-4yBn0_7tXNAURnDE3ZhpIay73J2aKScqKVLQOfFaox5vaeKPktVumqkgLLPNUqQMBzj4AHczz91LHixcMPe6PaQ9N_yFi/s1600/crian%C3%A7a+feliz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHURBzs3XXlaDolsHsziVvkvqHOO2zkr-5oVPSxFaNAnXksN-4yBn0_7tXNAURnDE3ZhpIay73J2aKScqKVLQOfFaox5vaeKPktVumqkgLLPNUqQMBzj4AHczz91LHixcMPe6PaQ9N_yFi/s200/crian%C3%A7a+feliz.jpg" width="200" /></a>Que bom te ver por aqui! <br />
<br />
Queremos muito que você participe da organização do FELICIDADE<br />
AUTÊNTICA junto com a gente! Então, criamos este espaço para você deixar sua opinião, sugestões e recados! Você também pode utilizá-lo para deixar um pensamento, um verso ou uma poesia.<br />
<br />
Este espaço surgiu como uma sugestão de alguns alunos da Pós-graduação em Transpessoal da Alubrat em São Paulo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Esperamos que goste!<br />
<br />
Com carinho...<br />
<br />
Equipe FELICIDADE AUTÊNTICAJornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-86088680104822010542010-06-15T06:43:00.000-07:002010-06-15T06:43:40.302-07:00Assista ao vídeo de Dan MillmanO Caminho do Guerreiro Pacífico é um best seller que conta a história de vida de Dan Millman.<br />
O livro também inspirou o filme "PODER ALÉM DA VIDA" cujo trailler pode ser assistido <a href="http://www.felicidadeautentica.com.br/">clicando aqui</a><br />
<br />
Dan Millman será a estrela do encerramento do FELICIDADE AUTÊNTICA 2010!Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-52728173202407069462010-06-08T13:02:00.000-07:002010-06-09T15:22:42.912-07:00Vá em busca de si mesmo!<div align="justify"><i>Entre o sono e o sonho, entre mim e o que em mim é o quem eu me suponho, corre um rio sem fim. </i>Fernando Pessoa, inspirado poeta, leitor sensível da alma humana, pode traduzir com sutileza o desafio de cada existência. Onde se dará nosso despertar de compreensão?<br />
<br />
Vamos de crises em crises, aprendendo aos tropeços, sofrendo de ansiedade, estresse e cansaço. É preciso compreender que não é a crise que nos encontra, somos nós que a produzimos. Isso se dá porque não fluímos bem nos movimentos da mudança, nesse rio sem fim, que costumamos chamar de vida. <br />
<br />
A mudança é o ritmo no qual o mundo caminha e só há um jeito de se dar bem com ela, aprendendo a mudar também. O maior paradoxo, a contradição mais coerente da mudança é que é preciso mudar para ser quem se é. É preciso deixar de ser quem não somos, de fazer o que não queremos e viver o que não gostamos. Se olharmos atentamente nossa realidade, vamos perceber que muitas coisas em nosso dia a dia se encaixam nessa definição que é contrária à nossa natureza.<br />
<br />
É urgente nos armarmos de coragem e irmos a busca de nós mesmos. É prioritário definir o que vamos fazer com o tempo que nos foi dado. É fundamental acordarmos do sono ilusório da realidade para vivermos na prática o sonho que nos comove. A crise é apenas um sinal na estrada dizendo que é hora de rever o caminho. Vá em busca de si mesmo e não tenha medo dos desafios e das incertezas, pois as asas só aparecem quando o chão desaparece.<br />
<br />
<i>Texto retirado do site www.work.com.br de <b>Dulce Magalhães</b> - palestrante do Congresso FELICIDADE AUTÊNTICA</i></div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-29086953338236297162010-06-04T06:41:00.000-07:002010-06-04T06:42:40.000-07:00O Ativismo Quântico e a Consciência como base para todo Ser<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfnGKA1GXzN8ZEh2Np809GD0SLuujIGJpoykqEalFsVaRKVkJZXGhz6pMTZiC2OI87lN90GF-ZOUf8lXjMp7tT5CKfx-Iv4KSE9s8HxtcyviJfzwZsfZ0Zb_eR8m1w0f-7E5_HIFoz82sy/s1600/Amit+Goswami.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 305px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfnGKA1GXzN8ZEh2Np809GD0SLuujIGJpoykqEalFsVaRKVkJZXGhz6pMTZiC2OI87lN90GF-ZOUf8lXjMp7tT5CKfx-Iv4KSE9s8HxtcyviJfzwZsfZ0Zb_eR8m1w0f-7E5_HIFoz82sy/s320/Amit+Goswami.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478913308089056978" border="0" /></a><b style=""><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" ><o:p></o:p></span></b> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Há uma revolução acontecendo na ciência: uma verdadeira mudança de paradigma. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Enquanto a ciência tradicional continua a ser materialista, um número considerável de cientistas apóia e desenvolve um paradigma baseado na primazia da consciência.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >A evidência científica da existência de Deus, e o poder criativo de Deus são facilmente revelados quando vistos através da lente conceitual deste novo paradigma. Ele está em um estado não ordinário de consciência em que nós somos a unidade, e a partir dessa perspectiva estamos descobrindo que a ciência está integrada a nós. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Então, o que faremos sobre estas revelações? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >“Ativismo Quântico” nos dá um manifesto para mudar a nós mesmos e nossas sociedades usando diretrizes deste novo paradigma, aspectos de transformação da Física Quântica.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >De forma sucinta,os aspectos são: não-localidade (a capacidade de comunicar-se sem sinais); descontinuidade (a capacidade de tomar saltos quânticos sem passar pelas etapas intermediárias) e hierarquia confusa (a capacidade de relacionamento causal circular).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Iremos discutir as evidências e porque devem ser levados a sério estes princípios quânticos, como usá-los para guiarmos nós mesmos e nossas sociedades para a criatividade, bem como para aprender a utilizar as energias do amor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Em seguida iremos examinar a origem de nossas escolhas pessoais e sociais de transformação. Discutiremos a reencarnação e evolução, bem como a nossa atual falta de inteligência emocional, e como corrigir essa falta em preparação para a próxima etapa de nossa evolução em direção a uma mente intuitiva.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Esta plenária também vai nos levar através de exercícios vivenciais a explorar aspectos Quânticos da causalidade como a forma de definir intenções, e como fazer o exercício do livre-arbítrio existir. Em outras palavras, vamos investigar o verdadeiro segredo da manifestação.</span><span style=""> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Em conexão com a dimensão sutil da realidade, vamos experienciar nossos centros de energia vital (chakras) e cura de chakras no</span><span style=""> </span><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >que se refere à criatividade, a plenária vai oferecer ao ativista Quântico uma visão do " fluxo criativo." <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >E a partir de um exercício da recordação da memória, vamos aprender sobre o nosso dharma - uma palavra Sanscrita evocativa que se refere às buscas significado de nossa encarnação atual.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Finalmente, irei iniciá-lo para o aspecto mais urgente do ativismo quântico, um novo yoga integral (karma) para restabelecer significado e espiritualidade em nossos sistemas sociais de economia, política, educação e saúde. Nesse sentido, vamos falar sobre economia espiritual, vamos mergulhar em ecologia profunda e sustentabilidade, vamos falar sobre criatividade e pós-secularismo na educação, e cuidados de saúde integrativa e medicina preventiva.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Se você quiser ser um jogador importante na formulação das mudanças que devem vir para nos salvar das loucuras de nossas formas materialistas das últimas décadas, então junte-se a nosso movimento. Considere a tornar-se um ativista quântico.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" ><span style="font-weight: bold;">Amit Goswami, Ph. D. é professor emérito do departamento de física teórica</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >da Universidade de Oregon, Eugene, Oregon, onde atua desde 1968.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >É um pioneiro do novo paradigma da ciência chamado "science within consciousness" (ciência dentro da consciência). Ele é autor do livro "Quantum mechanics", de grande sucesso, que é usado em universidades de todo mundo.<span style=""> </span>Sues dois volumes para não cientistas, "The Physicist's View of Nature"traça o declínio e redescobre o conceito de Deus na Ciência.</span><span style=""><o:p></o:p></span></p>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-18105117701157552302009-09-23T12:41:00.000-07:002009-09-23T12:45:23.196-07:00Entrevista com Leloup<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">1 - O papel do Cântico dos Cânticos para o mundo contemporâneo é o de nos lembrar o único necessário, o único necessário que pertence a todos os tempos: o amor que faz girar a terra, o coração humano e as outras estrelas. </span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">No coração da Bíblia, esse é o amor que é cantado e celebrado e que é a revelação de um Deus que não e um ídolo - só podemos acolhê-lo quando o damos. O evangelho retomará esse tema lembrando-nos de que Deus é Amor. Quem permanece no amor permanece em Deus e Deus permanece nele.</span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">2 - Antes de falarmos de integração, devemos falar de respeito: que o masculino respeite o feminino e o feminino respeite o masculino e descubra que um não pode viver sem o outro. </span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">Um pássaro precisa de duas asas para poder voar; para avançar na vida, o ser humano também precisa de duas asas, a do masculino e a do feminino. Nosso cérebro, para pensar, tem necessidade dos seus dois hemisférios, senão será um pensamento doente, senão, será uma humanidade pela metade. Somos chamados a sermos inteiros, a integrarmos essa dupla dimensão do ser humano.</span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">3 - As crises não são coisas ruins se nós conseguirmos resolvê-las; são ocasiões para sermos verdadeiros, ocasiões de tomada de consciência, ocasiões para crescermos... talvez ocasião para passarmos a um outro nível de relação. No entanto, novamente trata-se de acreditarmos que tudo aquilo que nos acontece tem um sentido e que, através das provações da nossa vida, nós estamos indo rumo ao nosso verdadeiro semblante.</span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">A crise em um casal pode ser um momento de passagem, um conflito que pode tornar-se fecundo. Contudo, trata-se de acreditarmos que o amor terá a última palavra; esse é um combate cotidiano que apenas o amor pode vencer, já que o amor é uma dualidade superada. 1 – 2 - 3: unidade indiferenciada; diferenciação por vezes através da crise, por vezes através da reflexão, mas o objetivo é a unidade diferenciada, a aliança. </span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">4 - O importante é lembrarmos ao ego que ele não é apenas isso, que existe nele algo maior do que ele, mais inteligente do que ele e mais amoroso do que ele. É a partir desse ‘a mais’ no interior de nós mesmos, a partir do Self, que os problemas do “eu” podem ser resolvidos... se o “eu” assim o quiser, pois é sempre o “eu”, ou seja, a forma na qual estamos, que pode se abrir ou se fechar àquilo que o transcende. Uma flor é feita para abrir-se, o ser humano só se torna realmente ele mesmo quando ele se supera.</span></span>
<br />
<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">O homem é uma ponte; a psicologia transpessoal nos lembra que temos essa síntese a realizar entre o finito e o Infinito, entre o Eterno e o tempo, mas isso não quer dizer que tenhamos que destruir o tempo, destruir a forma, destruir o ego, mas abri-los a algo maior e melhor. Revelar o tesouro que o ego esconde no coração dos seus limites.</span></span>
<br /></div>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} p.textecentre, li.textecentre, div.textecentre {mso-style-name:textecentre; mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; text-align:justify; mso-pagination:widow-orphan; font-size:8.5pt; font-family:Verdana; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#B85511;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="textecentre"><span style="font-size: 12pt; font-family: Arial; color: windowtext;"><span style="font-weight: bold;">Jean-Yves Leloup</span>
<br /></span></p><p class="textecentre"><span style="font-size: 12pt; font-family: Arial; color: windowtext;">Doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia, escritor, conferencista, dominicano e depois padre ortodoxo, oferece através dos seus livros, conferências e seminários um aprofundamento dos textos sagrados, assim como uma abordagem e uma reflexão extremamente ricas sobre a espiritualidade no quotidiano graças à uma formação pluridisciplinar de rara complementaridade. Membro da organização das Tradições Unidas, doutor <em><span style="font-family: Arial;">honoris causa</span></em> e ciências da Universidade de Colombo (Sri Lanka), Jean-Yves Leloup ensina na Europa, nos Estados Unidos e na América do Sul em diferentes universidades e institutos de pesquisa em antropologia fundamental. É autor de mais de cinqüenta obras, além de ter comentado e traduzido os evangelhos de Tomé, Maria de Magdala, Felipe e João. Ele participa igualmente de vários encontros entre as diversas tradições.<o:p></o:p></span></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} p.textecentre, li.textecentre, div.textecentre {mso-style-name:textecentre; mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; text-align:justify; mso-pagination:widow-orphan; font-size:8.5pt; font-family:Verdana; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#B85511;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-107211187476750012009-09-23T12:39:00.000-07:002009-09-23T12:41:04.747-07:00Felicidade Autêntica: Um Valor a ser Conquistado<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; text-indent:35.45pt; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">FELICIDADE AUTÊNTICA:<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: center;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">UM VALOR A SER CONQUISTADO<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">
<br /><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">A busca da felicidade é uma tônica constante na vida de todo ser humano.<span style=""> </span>Quase todas as nossas ações são permeadas pelo desejo de encontrar a felicidade, até mesmo aquelas voltadas para a espiritualidade, pois é o bem-estar e o conforto que advêm da fé, que nos torna cada vez mais fervorosos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">No âmbito social os políticos engendram seus discursos com a promessa da realização dos desejos<span style=""> </span>que vão ao encontro da felicidade almejada pelo cidadão. O consumismo é estimulado muitas vezes não pela qualidade do produto vendido, mas pela fantasia da felicidade que ele traz colado <st1:personname productid="em si. O" st="on">em si. O</st1:personname> que nos seduz não é exatamente o vestido branco, a camisa azul, o aroma do perfume, ou o sabor da cerveja<span style=""> </span>mas o charme que o branco ou azul pode despertar em nós ou no outro; a imagem elegante, conquistadora que aquela marca de perfume revela<span style=""> </span>ou a alegria da companhia, do sol e da praia<span style=""> </span>que a cerveja sugere!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Tão profundamente conhecedora desta natureza hedônica no ser humano, as grandes tradições religiosas, também dela sempre se valeram em seus mitos e dogmas tais como o do “paraíso perdido”. Quem de nós, não ouviu falar de sofrer na terra<span style=""> </span>para ser “feliz” no céu ou abdicar dos bens materiais e herdar a riqueza do divino. Na literatura infantil a fada madrinha e sua varinha mágica tornam a vida do príncipe, da princesa e de todo reinado, felizes para sempre.<span style=""> </span>Mas... afinal... que felicidade<span style=""> </span>é esta? Tão milagrosa, soprada pelos ventos de fora, trazida pelo outro, pela riqueza, pela fada, pelo príncipe!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Observamos então a humanidade caminhando incessantemente, cada vez mais rápida, cada vez com mais desejos e necessidades para encontrar esta tal felicidade; entretanto o semblante das pessoas cada vez mais pesado, os sorrisos escassos, a infelicidade e a tragédia na ordem do dia nos noticiários, na vida cotidiana, no encontro entre as pessoas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Entretanto parece que esta visão milagrosa da felicidade é um<span style=""> </span>grande equívoco,<span style=""> </span>acreditar que ela<span style=""> </span>venha de fora do indivíduo, que é preciso sofrer, ter muito dinheiro para depois então poder “adquirir” a felicidade. Ver a felicidade como um bem de consumo, algo de fora para dentro, confundir a natureza essencial com o ter circunstancial.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">A felicidade autêntica é um estado do Ser, independe do ter, do fazer ou receber. É algo intrínseco a subjetividade genuína. Pode sim ser despertada, estimulada, fortalecida e até construída a partir da sua própria essência, mas há que se ter a consciência da centelha interna da espiritualidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">A felicidade separada do caráter construtivo dos valores, conduz ao vazio, a ansiedade, <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">ao medo de perder, a ilusão da separatividade. As emoções positivas surgidas da felicidade real<span style=""> </span>tem um grande propósito na evolução, e as forças que fazem<span style=""> </span>despertar em cada um de nós têm critérios tais como serem valiosas em quase todas<span style=""> </span>as culturas; valiosas por direito próprio e não só como o meio para atingir outros fins ; serem<span style=""> </span>maleáveis.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Indivíduos<span style=""> </span>de notável espiritualidade mantêm perenemente um estado de felicidade, simplesmente por se perceberem como parte do Todo. Por terem naturalmente em si a alegria da gratuidade, em dar amor, atenção, carinho e cuidado<span style=""> </span>ao outro. Por sentirem em si a existência humana como uma expressão divina da Vida, de algo maior que o si mesmo. Os antigos essênios afirmavam que a alegria é o sinal da presença de Deus<span style=""> </span>no ser humano, é o entusiasmo. Para Filon de Alexandria estar triste é estar separado do Ser, é esquecer a realidade de Deus, é dar muita importância àquilo que não É Verdadeiro e divino.<span style=""> </span>O Dalai-Lama com um sorriso constante, afirma que seu primeiro sentimento ao acordar é o de gratidão, de felicidade, por mais um dia que ele está vivo no planeta Terra, e pode seguir então sua missão de partilhar saberes e alegria.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">No âmbito da economia atualmente já se cogita a reavaliação do conceito do PIB<span style=""> </span>(Produto Interno Bruto), ou até sua mudança, incorporando o processo do <b style="">FIB</b> (<b style="">F</b>elicidade <b style="">I</b>nterna <b style="">B</b>ruta). <b style="">FIB</b><span style=""> </span>é um indicador de progresso que inclui em sua abordagem aspectos sociais, culturais, ecológicos, psicológicos e espirituais.<span style=""> </span>Sugere um programa de mudanças sociais e econômicas, baseadas na premissa de que o desenvolvimento deve promover a felicidade como meta principal. Um aspecto relevante do FIB é o seu pressuposto de que<span style=""> </span>a autêntica evolução da sociedade humana só se dá quando o desenvolvimento<span style=""> </span>material e espiritual ocorrem lado a lado complementando<span style=""> </span>e reforçando-se um ao outro. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Estudos em neurociências, evidenciam a importância da felicidade para se aprender<span style=""> </span>melhor, ser mais saudável, ter mais saúde. A psicologia positiva mostra pesquisas na área das emoções positivas<span style=""> </span>como um fator de cura dos males da mente e da sociedade. Evidencia que o grau de felicidade é diretamente relacionado a auto-estima, e que o individuo que<span style=""> </span>é feliz conquista o sucesso mais facilmente, mas que o oposto nem sempre é verdadeiro. Na abordagem Transpessoal os estudos mostram que<span style=""> </span>a felicidade é um estado de conexão entre a dimensão pessoal<span style=""> </span>e a divina e que experiências de felicidade genuína promovem a emergência de valores positivos como verdade, bondade, solidariedade, coragem, entre outros.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Em nosso mundo contemporâneo é fundamental<span style=""> </span>cada vez mais olhar para a felicidade autêntica;<span style=""> </span>mais do que um Planeta de expiação estamos caminhando para um momento de regeneração e evolução na Terra. A conexão com a felicidade autêntica permite a libertação de múltiplos desejos, do joguete dos dramas e sofrimentos da alma. É uma reorientação dos sentidos, é ter a clareza da finalidade do ser e estar feliz, é um novo olhar, uma nova ação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Em vez de crítica acirrada conosco ou com o outro, enfatizando todas as imperfeições, já é tempo de nos deleitarmos com as cartas de sabedoria que a natureza nos envia diariamente como recorda Jean Yves Leloup; de comungar com o sol, com as estrelas; cantar com os pássaros, soltar a alegria com a criança que brinca. Nos recordar de sorrir com gratuidade, colocando atenção e nos parabenizando por quantas vezes que nos sentimos felizes e contribuimos para a felicidade do outro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">O estado de felicidade nos leva diretamente a este olhar mais amplo, a uma percepção maior e melhor. É um antídoto para os mais diferentes tipos de obsessão, compulsões e adicções. Além<span style=""> </span>disso este estado feliz nos coloca certamente em contato com as esferas celestiais, com nossos protetores<span style=""> </span>espirituais; nos permite abrir o coração para ensinamentos superiores<span style=""> </span>que nossa razão não consegue alcançar.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Promove também<span style=""> </span>relações mais harmoniosas, nos faz olhar de frente para o próximo como nosso irmão, não permite que fatores externos tirem o estado de felicidade, de simplesmente ser, Ser humano, ser Vida, ser evolução.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Não é o que acontece fora de nós que nos fará mais ou menos felizes, mas certamente a forma como lidamos com as circunstâncias, os fatos. Todos os eventos de nossa vida em última instância estão sempre a serviço de nossa evolução, portanto se cultivarmos a felicidade interior, conectaremos com maior profundidade e sabedoria o sentido de cada evento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Assim deixamos um convite e reflexão a todos:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Felicidade como um possível caminho para evoluir. Um sentimento a ser cultivado, um valor a ser conquistado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;"><span style="font-size:130%;">Vera Saldanha</span>
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">Psicóloga, doutora em Transpessoal<span style=""> </span>(Unicamp), autora de “Psicologia Transpessoal – Um<span style=""> </span>Conhecimento Emergente da Consciência” – Editora Unijuí – e diretora de Pós-Graduação em Psicologia pela<span style=""> </span>ALUBRAT.<o:p></o:p></span></p> Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-54364053197734148802009-09-23T12:31:00.000-07:002009-11-25T13:25:27.243-08:00Corpo na Dimensão Transpessoal<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>O Corpo na Dimensão Transpessoal – Abordagem Integrativa do Corpo<o:p></o:p></span></b></p><b style=""><span style="font-family:Arial;">Módulo realizado no curso avançado de Gestalt-terapia no Instituto <st1:personname productid="La Montera" st="on">La Montera</st1:personname> de Sevilha<o:p></o:p></span></b> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span></span></b><span style="font-family:Arial;">Há situações que nos desafiam e que ao enfrentarmos fazem-nos crescer e comprovar as nossas convicções teóricas e práticas. Assim aconteceu em janeiro de 2009, quando fui dar um módulo no curso de formação em Gestalt-terapia do Instituto <st1:personname productid="La Montera" st="on">La Montera</st1:personname> de Sevilha, coordenado por Ramón Resino.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>O convite havia sido feito há um ano e surpreendeu-me, pois minha formação e prática era embasada na Psicologia Transpessoal , onde havia desenvolvido a técnica com o corpo na abordagem transpessoal e ao buscar subsídios para o módulo com enfoque gestáltico, não conseguia ir muito adiante. Comecei a fazer a formação em Gestalt-terapia, mas meu foco continuava sendo o trabalho transpessoal , então algo aconteceu: descobri que a minha abordagem de orientação transpessoal ,<span style=""> </span>era na verdade<span style=""> </span>uma abordagem integrativa, onde as teorias sobre o corpo representavam degraus da consciência e, enfocar o corpo apenas com uma teoria, reduziria em muito este extenso território sagrado.A experiência com o corpo vai além do individual e pessoal, vai além de uma escola ou uma abordagem, vai além dos limites de visões estreitas sobre o ser humano e apenas a Transpessoal pode integrar tão extenso contexto. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Então viajei com o meu corpo, consciente da extensão de suas memórias , como um instrumento próximo e disponível <span style=""> </span>para acessar no aqui e agora os recursos necessários para realização do trabalho. Estava<span style=""> </span>num país de cultura diferente, num instituto com enfoque gestáltico, com corpos com estruturas musculares específicas em função da historicidade própria da cultura, onde eventos históricos estavam registrados em suas estruturas e com o um idioma do qual havia pouca habilidade de comunicação. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Permiti-me então estar presente, fazendo uma meditação antes do trabalho e <span style=""> </span>reverenciando todos os meus ancestrais que trazia em minhas memórias corporais, todos os meus mestres do aprendizado acadêmico, todos os grandes mestres indígenas e outros que os conheço de estados ampliados de consciência e uma linhagem de grandes mestres do deserto que se apresentaram e que fazia parte de uma egrégora de mestres que acompanhava aquele grupo.Neste instante minha consciência ampliou-se e visualizei que estes aspectos ou metáforas representavam os eixos experiencial e evolutivo do trabalho integrativo da Psicologia Transpessoal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Nesse momento, houve uma abertura para algo amplo em<span style=""> </span>meu corpo e<span style=""> </span>minha consciência, não havia mais barreiras de cultura, enfoque ou de idiomas e o curso fluiu de uma forma plena. Os corpos comunicavam-se de forma silenciosa, mostrando através de seus contornos , expressões e camadas toda a trajetória de vida das pessoas ali presentes.Estas mensagens foram captadas por um olhar de acolhimento e compreensão daqueles que se aventuram a<span style=""> </span>trabalhar com suavidade e profundidade em uma dimensão psico-espiritual. Esta dimensão desvenda expressões que<span style=""> </span>possibilita mudanças no nível mais profundo daquele que habita o corpo.A transformação se dá em todas as dimensões do Ser, através de uma ordem mais elevada, seja mental, emocional, corporal e espiritual, mudando o nível de consciência da pessoa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>O trabalho iniciou com uma fala sobre o corpo da criação do “sétimo dia do Gênesis , quando Deus criou o homem do barro da terra e inspirou-lhe o sopro de vida em suas narinas dando-lhe vida”. Esta colocação foi feita através de uma história sagrada , onde o objetivo foi mostrar que todo o trabalho que seria desenvolvido, incluiria esta sacralidade , através das funções básicas do corpo humano como a respiração e o movimento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Todo o módulo teve como pilar a integração das funções psíquicas: razão, emoção, sensação e intuição, bem como as sete etapas do processo transpessoal ( reconhecimento, identificação, desindentificação, transmutação, transformação, elaboração e integração).Os recursos metodológicos incluía o próprio corpo, papel sulfite, giz pastel , massa de modelar e música. E nesta dança integrativa, todo o trabalho vivencial foi desenvolvido e os objetivos propostos foram alcançados.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p> Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-35425362835902187752009-09-23T12:25:00.000-07:002009-09-23T12:30:58.995-07:00Conferência de Segurança Pública e Cidadania<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><div style="text-align: justify;"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="metricconverter"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} h2 {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; mso-outline-level:2; font-size:18.0pt; font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" >Nos dias 29 e 30 de maio passado, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU) promoveu, <st1:personname productid="em Porto Alegre" st="on">em Porto Alegre</st1:personname>/RS, a etapa municipal da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg). Esse evento foi destinado à sociedade civil, servidores da área da segurança e poder público para discussão do texto base elaborado pelo Ministério da Justiça e também os sete eixos temáticos de onde sairão as diretrizes e os princípios da segurança pública nacional. Após a discussão estadual, as propostas selecionadas serão encaminhadas à etapa nacional em Brasília, que ocorrerá de <st1:metricconverter productid="27 a" st="on">27 a</st1:metricconverter> 30 de agosto de 2009. O objetivo da conferência é projetar políticas de segurança por 10 anos em âmbito nacional, com intuito de consolidar um sistema único de segurança pública.<span style=""> </span><o:p></o:p></span></span></div> <h2 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;">A convite de membros do Conselho do bairro Menino Deus, participei das atividades da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg),</span> <span style="font-weight: normal;">como membro da sociedade civil, para contribuir na discussão do eixo 5, referente à ¨Prevenção social do crime e das violências e construção da cultura de paz¨. Foi uma experiência significativa diante dos vários grupos que participavam discutindo o mesmo eixo, inclusive um grupo de representantes de moradores em condição de rua.<o:p></o:p></span></span></h2> <h2 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;">Percebi o quanto a comunidade deseja uma cultura de paz e ainda a desvincula da educação que a promove através da formação integral do cidadão. Vários tópicos foram focalizados dentre os quais a violência doméstica, o policiamento comunitário, ações preventivas criminais, a justiça restaurativa, a gravidez na adolescência e as drogas entre outros tópicos que revelam as feridas da sociedade. <o:p></o:p></span></span></h2> <h2 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;">Quando o grupo do qual fazia parte apresentou nossa proposta de uma educação que desenvolva a formação integral do cidadão, que possibilite o seu pleno desenvolvimento num trabalho que integre as famílias ao processo, os demais participantes continuavam focalizando suas questões específicas numa visão fragmentada, um ¨ruído¨ somente silenciado quando um dos jovens representantes dos moradores de rua pediu a palavra, disse para todos os presentes que eles e muitos dos que vivem nas ruas não são assaltantes e assassinos, mas saíram de suas casas por não ser possível viver com as famílias seja devido ao uso de drogas ou pela violência familiar que viviam.<o:p></o:p></span></span></h2> <h2 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;">O jovem compartilhou sobre os absurdos e loucuras que presenciam nas noites da cidade: jovens drogados, correndo nus pelas ruas; mortes; agressões; crianças e adolescentes nas drogas e na prostituição e pedia a todos os presentes que levassem em conta “</span>que se a família não educa, se a escola não ensina, a rua emprega<span style="font-weight: normal;">”</span>. <span style="font-weight: normal;">Em poucas palavras nos deu apoio e todos silenciaram. <o:p></o:p></span></span></h2> <h2 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;">Infelizmente a nossa proposta não foi a mais votada mesmo assim conseguimos que seguisse para a discussão estadual.<span style=""> </span>Da experiência a constatação do quanto é significativo participarmos desses eventos, ampliarmos nossa ação para que realmente possamos viver a tão sonhada cultura de paz.<o:p></o:p></span></span></h2> <h2 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;"><o:p> Erica Brandt</o:p></span></span></h2><span style="font-size:100%;">
<br /></span><blockquote> <div class="style3" align="left"><span style="font-size:100%;"> Especialista em Psicologia Transpessoal pela ALUBRAT (Associação Luso Brasileira Transpessoal), MBA em Abordagem Holística Transdisciplinar pela UNIPAZ/RJ, Membro do CIT - Colégio Internacional dos Terapeutas.Formação em ”Terapeutas Transformadores” com Dr. Octávio Rivas Solis (México); Terapia Refocalizadora e Terapia de Casal com Dr. Franco Del Casale (Argentina) e artista plástica.
<br />
<br /></span> </div></blockquote><blockquote> </blockquote><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;">http://www.ericabrandt.net
<br /></span> </div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-6934175859919684852009-09-23T12:12:00.001-07:002009-09-23T12:23:37.763-07:00Trabalho sobre Relaxamento<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="Edit-Time-Data" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRODRIG%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_editdata.mso"><!--[if !mso]> <style> v\:* {behavior:url(#default#VML);} o\:* {behavior:url(#default#VML);} w\:* {behavior:url(#default#VML);} .shape {behavior:url(#default#VML);} </style> <![endif]--><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="place"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="City"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="metricconverter"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Wingdings; panose-1:5 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:2; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 268435456 0 0 -2147483648 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT; mso-fareast-language:PT;} h1 {mso-style-next:Normal; margin-top:12.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:3.0pt; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:1; font-size:16.0pt; font-family:Arial; mso-font-kerning:16.0pt; mso-ansi-language:PT; mso-fareast-language:PT;} h2 {mso-style-next:Normal; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; line-height:150%; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:2; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT; mso-fareast-language:ZH-CN; font-weight:normal;} h3 {mso-style-next:Normal; margin-top:12.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:3.0pt; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:3; font-size:13.0pt; font-family:Arial; mso-ansi-language:PT; mso-fareast-language:PT;} p.MsoHeader, li.MsoHeader, div.MsoHeader {margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; tab-stops:center 212.6pt right 425.2pt; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT; mso-fareast-language:PT;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:3.0cm 2.0cm 2.0cm 4.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} /* List Definitions */ @list l0 {mso-list-id:45885274; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:855402936 135659521 135659535 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l0:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:88.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:88.8pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l0:level2 {mso-level-tab-stop:124.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:124.8pt; text-indent:-18.0pt;} @list l1 {mso-list-id:73867338; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-1209398358 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l1:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:71.4pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.4pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l2 {mso-list-id:219560711; mso-list-template-ids:1752863098;} @list l2:level1 {mso-level-start-at:3; mso-level-text:%1; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l2:level2 {mso-level-start-at:3; mso-level-text:"%1\.%2"; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l2:level3 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l2:level4 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l2:level5 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5"; mso-level-tab-stop:54.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:54.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l2:level6 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6"; mso-level-tab-stop:54.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:54.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l2:level7 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l2:level8 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l2:level9 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9"; mso-level-tab-stop:90.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:90.0pt; text-indent:-90.0pt;} @list l3 {mso-list-id:408115295; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-361969856 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l3:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:71.4pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.4pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l4 {mso-list-id:508371188; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-1216178098 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l4:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:71.4pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.4pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l5 {mso-list-id:582763069; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:1887081090 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l5:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l6 {mso-list-id:785346540; mso-list-template-ids:-343386858;} @list l6:level1 {mso-level-start-at:3; mso-level-text:%1; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l6:level2 {mso-level-text:"%1\.%2"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l6:level3 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l6:level4 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4"; mso-level-tab-stop:90.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:90.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l6:level5 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5"; mso-level-tab-stop:126.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:126.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l6:level6 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6"; mso-level-tab-stop:144.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:144.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l6:level7 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7"; mso-level-tab-stop:180.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:180.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l6:level8 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8"; mso-level-tab-stop:198.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:198.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l6:level9 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9"; mso-level-tab-stop:234.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:234.0pt; text-indent:-90.0pt;} @list l7 {mso-list-id:897865069; mso-list-template-ids:-175716822;} @list l7:level1 {mso-level-start-at:6; mso-level-text:%1; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l7:level2 {mso-level-text:"%1\.%2"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l7:level3 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l7:level4 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4"; mso-level-tab-stop:90.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:90.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l7:level5 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5"; mso-level-tab-stop:126.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:126.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l7:level6 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6"; mso-level-tab-stop:144.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:144.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l7:level7 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7"; mso-level-tab-stop:180.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:180.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l7:level8 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8"; mso-level-tab-stop:198.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:198.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l7:level9 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9"; mso-level-tab-stop:234.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:234.0pt; text-indent:-90.0pt;} @list l8 {mso-list-id:1220945238; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:191269468 135659535 135659545 135659547 135659535 135659545 135659547 135659535 135659545 135659547;} @list l8:level1 {mso-level-tab-stop:71.25pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.25pt; text-indent:-18.0pt;} @list l9 {mso-list-id:1518274799; mso-list-template-ids:-1697987768;} @list l9:level1 {mso-level-start-at:3; mso-level-text:%1; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l9:level2 {mso-level-text:"%1\.%2"; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l9:level3 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l9:level4 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l9:level5 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5"; mso-level-tab-stop:54.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:54.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l9:level6 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6"; mso-level-tab-stop:54.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:54.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l9:level7 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l9:level8 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l9:level9 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9"; mso-level-tab-stop:90.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:90.0pt; text-indent:-90.0pt;} @list l10 {mso-list-id:1540319815; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-1904725014 135659521 135659545 135659547 135659535 135659545 135659547 135659535 135659545 135659547;} @list l10:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:71.25pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.25pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l11 {mso-list-id:1583487016; mso-list-template-ids:-690208972;} @list l11:level1 {mso-level-start-at:7; mso-level-text:%1; mso-level-tab-stop:18.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:18.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l11:level2 {mso-level-text:"%1\.%2"; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;} @list l11:level3 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3"; mso-level-tab-stop:72.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:72.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l11:level4 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4"; mso-level-tab-stop:90.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:90.0pt; text-indent:-36.0pt;} @list l11:level5 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5"; mso-level-tab-stop:126.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:126.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l11:level6 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6"; mso-level-tab-stop:144.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:144.0pt; text-indent:-54.0pt;} @list l11:level7 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7"; mso-level-tab-stop:180.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:180.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l11:level8 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8"; mso-level-tab-stop:198.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:198.0pt; text-indent:-72.0pt;} @list l11:level9 {mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9"; mso-level-tab-stop:234.0pt; mso-level-number-position:left; margin-left:234.0pt; text-indent:-90.0pt;} @list l12 {mso-list-id:1931036947; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-1526166418 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l12:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:71.4pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.4pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} @list l13 {mso-list-id:2110462210; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:1417298204 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525 135659521 135659523 135659525;} @list l13:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:71.25pt; mso-level-number-position:left; margin-left:71.25pt; text-indent:-18.0pt; font-family:Symbol;} ol {margin-bottom:0cm;} ul {margin-bottom:0cm;} --</style> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span lang="PT"><o:p> </o:p><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Abstract</span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="EN-US">What’s conscience and its modified states? The different cartographies, specially those who represent the transpersonal line. The</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">contribute</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">of</span><span lang="PT"> some </span><span style="" lang="EN-US">relaxing</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">techniques</span><span lang="PT"> for </span><span style="" lang="EN-US">better</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">health</span><span lang="PT">, self </span><span style="" lang="EN-US">knowledge</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">and</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">life</span><span lang="PT">.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="EN-US">Keywords</span><span lang="PT">: </span><span style="" lang="EN-US">Conscience</span><span lang="PT">; </span><span style="" lang="EN-US">Modified</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">States</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">of</span><span lang="EN-US"> </span><span style="" lang="EN-US">Conscience</span><span lang="PT">; </span><span style="" lang="EN-US">Relaxation</span><span lang="PT">;</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h3 style="text-align: justify; font-weight: normal;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Resumo</span></span></h3><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Neste trabalho pretende-se perceber o que é a consciência e estados modificados de consciência, percorrendo algumas cartografias em especial com enfoque na psicologia transpessoal.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>As técnicas de relaxamento citadas, são em especial técnicas que reduzem e controlam a activação fisiológica e que ao provocarem modificações de consciência induzem a melhorias na saúde, ao conhecimento de si e da vida.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A aplicação de algumas técnicas teve como objectivo verificar dificuldades e resultados na aplicação quotidiana. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Este trabalho não abrange de forma alguma o conhecimento existente sobre os pontos citados, mas refere uma via muito utilizada actualmente.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Palavras-chave: Consciência; Estados Modificados de Consciência; Relaxamento.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Introdução</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O conhecimento existente sobre a vida deixa para traz o velho e concebe um novo paradigma, no qual tudo se encontra relacionado, onde tudo é apenas um.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Esta nova perspectiva oriunda de ensinamentos ancestrais de culturas orientais, e verificada por alguns ramos da ciência, indica-nos que o universo é consciência e se pertencemos a esse universo o homem é também uma consciência. Seguindo esta perspectiva, o homem é o conjunto da sua dimensão onde se inclui o aspecto social, cultural, emocional, psíquico e espiritual. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Esta é a visão que a psicologia transpessoal adoptou e ao designar-se também psicologia da consciência estuda a consciência vigíl, sono, sonho e os chamados estados modificados de consciência. Estes fenómenos comuns a todos os sujeitos são fonte de conhecimento e crescimento quando vividos de forma agradável.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Viver em sociedade e corresponder às exigências que o mundo impõe não é tarefa fácil, mas torna-se quase impossível quando as necessidades internas estão em oposição com aquilo que é exigido. Na continuidade deste conflito, o indivíduo vai ficando mais frágil a nível psíquico e físico, adoece. O sintoma pode surgir por exemplo na forma de obsessão, ansiedade, falta de auto-estima, é o sinal de alguma dor enterrada, impedindo-o de viver de forma mais agradável. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Socorrendo-se das terapias convencionais encontra uma panóplia diversificada de métodos, que muitas vezes se revelam ineficazes porque não tratam o núcleo da questão. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A medicina convencional, introduziu para além da terapia medicamentosa, no tratamento destes sintomas e outros, técnicas que se tem revelado muito úteis, é o caso do relaxamento progressivo Jacobson e o autogéneo de Shultz. Estes métodos para além de provocarem uma modificação fisiológica, provocam também uma modificação cognitiva, progressivamente o indivíduo toma consciência de si e do seu corpo, procurando uma forma de abstracção para o seu sofrimento. Esta abstracção leva a um outro estado de consciência mais saudável, e aprender a aceder ao inconsciente dá a possibilidade entender o sintoma e por consequência elimina-lo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Consciência</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Ao longo da história, determinadas particularidades do homem têm sido e continuam a ser objecto de estudo, é o caso do cérebro e suas funções.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Inicialmente as funções do cérebro envolviam o conceito de alma, onde era tema de discussão em filosofia.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>As culturas antigas da Índia, China e Japão apresentavam conceitos cósmicos e transcendentais e não propriamente a natureza material do corpo físico. Até mesmo o pensamento da Grécia antiga organiza-se à volta dos elementos agua, fogo, terra e ar. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Hipócrates que viveu entre 460 – <st1:metricconverter productid="370 A" st="on">370 A</st1:metricconverter>.C., foi o primeiro filosofo a atribuir ao cérebro funções comportamentais. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Mais tarde já no século XVII Descartes propôs o modelo fisiológico das funções cerebrais, no qual a glândula pineal estabelecia a ponte entre o corpo e o espírito, podendo ser estudados <st1:personname productid="em separado. O" st="on">em separado. O</st1:personname> espírito ou consciência tinham um lugar independente no cérebro sendo o conhecimento uma das suas funções. Desta forma a divisão entre corpo e espírito é assumida. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A ideia de que a consciência está localizada dentro da cabeça e que é uma actividade do cérebro permitiu que as investigações dentro de diferentes ciências seguisse este conceito durante décadas.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Neste momento, o cérebro continua a ser considerado um órgão complexo mesmo sabendo-se muitíssimo mais sobre o seu conteúdo, órgãos e funções, no entanto para a consciência não se encontra uma definição nem localização, continua sendo misteriosa. No entanto existe um consenso, consciência é vida e conhecimento, assim sendo existe uma consciência em todos os seres vivos e uma consciência exclusiva do homem porque apresenta características especificas da sua constituição. Estas características básicas que podem ser modificadas por diversas circunstancias é segundo Gastón (1998) a subjectividade ou a privacidade da mente; unidade do ser, ou seja as percepções, emoções, pensamentos, são integrados no momento de forma conjunta; todo o acto consciente é sempre dirigido a um fim, isto é, existe sempre uma intencionalidade; e a capacidade reflexiva ou seja reconhecer-se a si mesma e ao seu próprio corpo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A questão do conhecimento tem sido abordado em várias perspectivas por forma a investigar a sua origem e possibilidades. É dado adquirido que para existir conhecimento é necessário um sujeito conhecedor (consciência, mente) e um objecto conhecido (a realidade, o mundo) para além da sensação, percepção e razão.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A perspectiva construtivista (psicologia genética) de Piaget (1991) considera que o conhecimento é um processo contínuo de adaptação que se estabelece entre o organismo e o meio. Para ele o organismo é portador de série de estruturas biológicas, sensoriais e neurológicas, que predispõem ao surgimento de certas estruturas mentais que têm a capacidade de se adaptar ao meio, e é nesta paralelismo biológico/mental que a criança se desenvolve. Este desenvolvimento, aprendizagem é feito por estadios indo da forma mais elementar (no nascimento) até níveis superiores. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Actualmente as neurociências, como ciência interdisciplinar, procura resposta para o problema, sendo a teoria das assembleias neuronais a mais actual para o pensamento consciente. Nesta linha A. Damásio investiga como é que os padrões neuronais são convertidos em imagens e como é que o cérebro produz o sentido de individualidade. Não tendo ainda resposta para os padrões mentais, formula a hipótese que o sentido de individualidade é uma capacidade biológica intrínseca. Para o autor a consciência pode ser dividida em dois tipos:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Consciência central e consciência alargada seguindo-se o self central e o self autobiográfico.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A consciência central tem uma organização biológica simples e não é exclusiva do homem uma vez que não inclui linguagem nem memórias. Assim, o seu campo de acção é o momento presente, não tem futuro nem passado, o passado é o recente, o anterior ao momento, é portanto a consciência do aqui e agora.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A consciência ampliada é um fenómeno biológico complexo. É um </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">pré-requesito da inteligência, é estabelecida pelo genoma mas a cultura tem uma influencia muito significativa em cada individuo. É esta consciência que fornece ao organismo o sentimento de identidade, que guarda a sua história, elabora projectos para o futuro e age com um propósito, tem intenção. Esta consciência pertence ao ser humano e atinge o seu máximo com a linguagem, evolui ao longo da vida do indivíduo e depende das memórias. É a consciência do eu e da realidade. É esta consciência que permite a moral, a cultura, a ética a arte.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>O self central está em constante modificação porque acompanha as mudanças do objecto com as quais o cérebro interage produzindo o senso de propriedade de cada momento. Este self não muda, mas está em continua actualização.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O self autobiográfico é o que dá a noção de identidade ao longo dos anos, é característica individual de cada pessoa, porque inclui a memória autobiográfica, as relações, as particularidades de cada um, as lembranças que foram armazenadas da consciência central. Este self é permanente porque baseia-se em memórias.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Damásio (2000) refere: </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“Quer gostemos ou não desta ideia, existe qualquer coisa a que chamamos o sentido do si na mente humana normal e que acompanha o conhecer das coisas. Quer queiramos quer não, a mente humana parece-se com uma casa dividida – há uma linha constante de fractura entre a parte que representa o conhecido e a parte que representa o conhecedor” (pag.223).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A consciência começa quando sentimos o que vemos, ouvimos, tocamos, é a consciência central, do aqui e agora por oposição à consciência alargada que tem a capacidade de reflexão.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Pela percepção, o mundo externo chega à consciência, pela reflexão o individuo toma contacto com seu mundo interno, isto é uma situação dinâmica na qual existe sempre uma actualização e se muitos factores contribuem para o desenvolvimento da personalidade, muitos condicionam e entravam, provocando alterações e/ou distúrbios na consciência que se manifestam de diferentes formas.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para estudar a consciência Scharfetter (1997) considera que se deve manter presente o significado da palavra em sentido lato, que corresponde à vida psíquica e inclui:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Campos da consciência: </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: 34.8pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Consciência da vigilidade – consciência do sono;</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span>Sobreconsciência (consciência mística, cósmica) – subconsciência (consciência hipnótica, sonho).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">O consciente e (pelo menos em parte) o inconsciente.</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">e em sentido estrito os componentes:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Estado vígil;</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Clareza da consciência;</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Consciência do Self e do Ego e consciência do mundo exterior;</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estas últimas três áreas de função podem ser representadas no “modelo em casca de cebola da consciência”, proposto por Scharfetter (1997), no qual o indivíduo em estado vígil tem acesso à clareza de consciência (estão activas as funções da percepção, cognição, inteligência, memoria, etc.) e às outras consciências - do eu, da experiência, da realidade e vivência do tempo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" style="'width:176.25pt;" filled="t"> <v:fill color2="black" rotate="t" focus="100%" type="gradient"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RODRIG~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.jpg" title="Imagem 003"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]-->
<br /><!--[endif]--></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Scharfetter (1977, Pag. 60)</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A divisão da vida psíquica é efectuada mais em termos compreensivos do que propriamente como divisões estanques, pois considera que o individuo no seu dia-a-dia flutua para além da consciência vígil média, apresentando mudanças de clareza, lucidez, profundidade etc. independentemente de actividades dirigidas ou estimuladas para esse fim. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A relação homem e consciência para Sharfetter (1977) é a seguinte: </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“O ser humano não tem (não possui) qualquer tipo de consciência, é sim consciência incorporada (encarnada); é, ele próprio, em manifestação individual, parte descendente, derivado e participante de um acontecimento, uma corrente de consciência que o ultrapassa (cósmica)” (pag.56).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Neste sentido e retomando o inicio da questão, <st1:personname productid="em estudos Teosficos Besant" st="on">em estudos Teosóficos Besant</st1:personname> (1997) tendo como vivência os ensinamentos da Índia antiga, considera que a consciência existe independentemente do corpo físico porque o homem é um espírito imortal. O corpo físico não sendo o único domicilio da consciência é utilizado como veiculo enquanto o homem permanece nesta dimensão.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Referindo-se ao Eu como consciência enumera as qualidades de Vontade, Sensibilidade e Mentalidade, cujo superior aspecto se manifestam em Poder, Sabedoria e Inteligência, e em contacto com o exterior tomam as respectivas modalidades de Conhecimento, Emoção e Actividade, estes três aspectos permitem que o homem se conheça, se relacione com o mundo e se coloque em contacto com o não - Eu.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>Num glossário budista encontra-se a distinção entre vários níveis de consciência: grosseira, subtil, e extremamente subtil. A primeira corresponde à actividade do cérebro, a segunda é o que intuitivamente chamamos de consciência, e que é, entre outras coisas, a faculdade de se conhecer a si mesma, investigar a sua própria natureza e exercer o livre arbítrio. A terceira, e mais essencial, é “a luminosidade fundamental da mente”.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A perspectiva mais recente é dada pela física. Até aqui a física clássica ensina que a realidade não é passível de ser modificada, a física quântica desenvolve a ideia de probabilidade.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A. Goswami (2004) refere que a matéria é constituída por elementos que não são definidos, não se sabe onde estão e que direcção seguem, calcula-se a probabilidade dos átomos. Os objectos são ondas de possibilidades e é a consciência que faz convergir as ondas de possibilidade para formar o objecto real. De acordo com as particularidades de cada indivíduo, a consciência escolhe como reconhecer os objectos, eventos e situações como reais, para que seja experienciada como experiência de vida.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A consciência do observador é a mesma do objecto observado, e ambos são a mesma consciência.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As diferentes perspectivas apontam, que existe consciência desde que nascemos, é essência do ser, acompanha o desenvolvimento humano e é unitária uma vez que integra as várias consciências, mas é ao longo deste desenvolvimento e integração que podem ocorrer falhas, conflitos, que podem ser ultrapassados com a aplicação da psicoterapia.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As psicoterapias sempre tiveram como objectivo a resolução dos conflitos existentes no indivíduo e são fruto da investigação, mais propriamente da psicologia científica do final século XIX no qual o objecto de estudo foi a consciência, no entanto existem diferentes abordagens.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">3.1<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Freud /Psicanálise</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Para perceber a organização psíquica, Freud (1989) considerado o pai da psicanálise, na primeira tópica introduz o conceito de inconsciente, pré-consciente e consciente e demonstrou a proveniência e dependência de todo o psiquismo em relação ao inconsciente. O pré-consciente (censura) já estaria presente no nascimento e teria acesso ao inconsciente e ao consciente – aquilo que o indivíduo incorpora do mundo externo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>À energia psíquica chamou libido, energia sexual que estaria ligada ao inconsciente, que se rege pelo principio do prazer, e ao qual o acesso só seria possível pela interpretação dos sonhos, as intenções eram interpretadas através dos actos falhos e gestos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Considerou que os distúrbios psicopatológicos tinham origem em experiências passadas e concebeu o desenvolvimento humano dividido por estádios que iriam do nascimento à infância. Para compreender as causas reformula a teoria e na segunda tópica introduz o conceito de Id, Ego e Superego e a pulsão de vida (Eros) e a pulsão de morte (thanatos). </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A consciência é aquilo que é cognoscível da vida psíquica e o inconsciente a zona obscura, embora Freud tenha considerado as instâncias, elas não seriam estanques, antes pelo contrario, existe uma continuidade dinâmica, nas quais as vivências passadas juntam-se às actuais, dando sentido à vida do individuo, e é entre o princípio do prazer e o princípio da realidade, que se geram os conflitos, causa de perturbações e distúrbios na consciência. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">3.2 Jung/Psicologia Analítica</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Jung também considerou as instâncias conscientes e inconsciente, introduz novos conceitos, amplia o sentido de inconsciente ou seja, existe um inconsciente </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">pessoal, exclusivo da história de vida de cada um, e um inconsciente mais profundo, o colectivo, que seria formado por arquétipos e instintos. O arquétipo seria um padrão humano inato, que continha as experiências evolutivas universais e que poderia ser encontrado em diferentes tempos e culturas e ser percebido de forma indirecta (sonhos, símbolos). </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No inconsciente pessoal reside as experiências traumáticas, internalizações e imagos que irão dar origem aos complexos, que são autónomos, dinâmicos com vontade própria e responsáveis pelas perturbações da consciência.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O Ego existe desde o nascimento, é uma entidade puramente psíquica e, é a característica central da consciência, o <i style="">eu</i>, zona formada por pensamentos e memórias de fácil acesso, que na interacção com o meio ambiente envolve-se em camadas cada vez mais espessas, dando origem à persona ou seja a mascara - a identidade social que<span style=""> </span>indivíduo desenvolve para se adaptar, e aquilo que é rejeitado, não é aceite, é recalcado<span style=""> </span>torna-se sombra. A sombra seria o lado mais primitivo e animalesco da personalidade, mas também com função criadora de espontaneidade e de emoção.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Mas um ponto muito importante da sua teoria é o Self, considerado a totalidade absoluta da psique, um arquétipo que surge quando o inconsciente pessoal se forma e o ego se desenvolve. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Self e ego estão relacionados e interdependentes mas o ego nem sempre segue a orientação deste organizador por isso Jung considera que o ego é mais evidente na primeira parte da vida enquanto o Self se ocupa da segunda fase, mais propriamente na meia-idade, momento propício à individuação, à transcendência.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estas teorias serviram para estudar o funcionamento psíquico e continuam a ser aplicadas em psicoterapia no entanto diferem bastante. Por exemplo para Freud os eventos da infância são determinantes, o padrão de personalidade do adulto é estabelecido na infância e as forças inconscientes dominam a vida do indivíduo. É necessário trazer ao consciente o trauma para que haja possibilidade de cura. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para Jung o presente é mais importante do que ao passado. Considera a infância, adolescência e parte da vida adulta como aprendizagens do ego e que muitos comportamentos e atitudes estão na origem do inconsciente colectivo, mas acredita nas potencialidades do individuo e na capacidade de superar e aceder à individuação, parte essencial da realização humana. A psicoterapia vai no sentido de ajudar a integrar aspectos conscientes e inconscientes e encontros com arquétipos, dando origem à individuação.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">3.3<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Roberto Assagioli/ Psicossíntese</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Uma outra perspectiva dentro da psicanálise, que incorpora ideias de Jung, espiritual e alguns do inconsciente colectivo, mas que se torna diferente </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">na medida que dá primazia ao supraconsciente e ao desenvolvimento do Self.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Para Assagioli (1999) a psique é constituída por: Inconsciente inferior que contém actividades psicológicas, instintos, impulsos primitivos, complexos, sonhos e algumas manifestações patológicas; O inconsciente médio: zona de assimilação de experiências, elaboração de actividades mentais e imaginativas comuns que aguardam por chegar à consciência; O inconsciente superior ou Supraconsciente: é zona dos sentimentos altruístas, de estados de contemplação, iluminação; Campo de consciência: é o estar presente, é o fluxo incessante de imagens, pensamentos, sensações, que podemos observar e analisar; o Eu consciente ou Ego: zona de autoconsciência pura à qual é possível aproximação na medida que o individuo se trabalha interiormente; O Eu superior: zona que está acima do fluxo da corrente mental, não sendo afectada por ela nem pelas condições corporais ao qual se tem acesso por experiências espontâneas </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">espirituais ou através de uma longa prática espiritual; O inconsciente colectivo: são as imagens arquetípicas e influência histórica dos nossos antepassados.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1028" type="#_x0000_t75" style="'width:258.75pt;height:101.25pt'"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RODRIG~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image003.jpg" title="Imagem 001"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]-->
<br /><!--[endif]--></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Psicossíntese – pag.30</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Com esta representação da psique, Assagioli (1999) demonstra as dificuldades que o indivíduo tem em se conhecer, de se sentir seguro, satisfeito e a dificuldade de libertação de influências internas e externas, subjugando o ser à ilusão das suas próprias fraquezas, ao afastamento dos outros e por vezes da vida.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A psicossíntese utiliza muitas técnicas de acção psicológica que podem ser vistas como psicossíntese pessoal quando aplicadas ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da personalidade e psicossíntese espiritual quando aplicadas ao desenvolvimento harmonioso e crescente unificação do Eu.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A aplicação do método quer para desenvolvimento psicológico e de </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">auto-realização, distúrbios psicológicos e psicossomáticos quer para educação integral, passa por várias fases tais como: Conhecimento completo da própria personalidade; Controle dos seus vários elementos; Realização do verdadeiro Eu – a descoberta ou criação de um centro unificador; Psicossíntese: a formação ou reconstrução da personalidade em torno de novo centro.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">3.4 <span style=""> </span>Maslow /Psicologia Humanista </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A psicologia humanista inclui uma nova abordagem. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Uma das figuras de destaque é Abraham Maslow, considerado o pai espiritual da psicologia humanista e percursor da psicologia Transpessoal.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Maslow ( 1968) considera que todos os indivíduos tem capacidade para se auto – realizarem, concretizar as suas capacidades e potencialidades e em função disso desenvolveu<span style=""> </span>a teoria das necessidades humanas, na qual fala de motivação (desejo, vontade…..), meta - motivação (relacionado como desejo) motivos e desejos (dirigem-se aos valores), auto – realização e a motivação final a necessidade do Ser ou transcendência.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para Maslow, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, cuja base representa as necessidades mais baixas e no topo, as necessidades mais elevadas. Estas necessidades obedecem a a uma escala de valores que devem ser transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade surge</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">outra no seu lugar, exigindo sempre que se encontre os meios para a satisfazer.</span></span></p><div style="text-align: justify;">
<br /> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_s1042" type="#_x0000_t202" style="'position:absolute;left:0;" filled="f" stroked="f"> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_x0000_s1042'/"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="font-size:100%;"><span style="position: absolute; z-index: 3; left: 0px; margin-left: 204px; margin-top: 161px; width: 172px; height: 28px;"><table cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="vertical-align: top;" width="172" height="28">
<br /></td></tr></tbody></table></span><span style="position: absolute; z-index: 4; left: 0px; margin-left: 204px; margin-top: 137px; width: 172px; height: 28px;"><table cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="vertical-align: top;" width="172" height="28"><span style="position: absolute; left: 0pt; z-index: 4;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"><tbody><tr><td>
<br /></td></tr></tbody></table></span></td></tr></tbody></table></span><span style="position: absolute; z-index: 5; left: 0px; margin-left: 204px; margin-top: 113px; width: 185px; height: 28px;"><table cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="vertical-align: top;" width="185" height="28"><span style="position: absolute; left: 0pt; z-index: 5;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"><tbody><tr><td>
<br /></td></tr></tbody></table></span>
<br /></td></tr></tbody></table></span></span></p><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">distinção entre necessidades D e B. Assim, às quatro primeiras chamou de deficitárias ou inferiores (D – needs), considerando-as como vitais e instintivas, pertencendo a todos os indivíduos, no entanto problemas não resolvidos ou muito significativos tendem a uma fixação que pode durar para o resto da vida, conduzido por exemplo a neuroses. A satisfação destas necessidades permite estados de vida saudável.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A auto – realização é uma necessidade de desenvolvimento superior, não tão poderosa quanto as anteriores mas quando surge o individuo motiva-se porque as necessidades básicas estão satisfeitas. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As pessoas auto - realizadas apresentam características que se destacam, tais como percepção superior da realidade; aumento da centração nos problemas; aumento de criatividade, das relações interpessoais; maior sentido de pertença; maior frequência das experiências de pico ou paroxísticas, contribuindo para uma mudança no sistema de valores, entre outras.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>As necessidades do Ser ou transcendência, são as meta – motivações, os valores também designadas por B-needs que se traduzem por verdade, amor, beleza, integridade, plenitude etc. e encontram a sua aplicação na necessidade de contribuir para a humanidade, em fazer algo aos outros baseando-se nas suas próprias potencialidades.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Desta teoria conclui-se que para Maslow além da realização pessoal há a necessidade transpessoal e esta é tão fundamental quanto a água.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Nesta linha também Victor Frankl, desenvolve uma teoria que leva em </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">conta o homem como corpo, alma e espírito, sendo esta a característica humana que vai além da religião ou do supra – natural.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Crema (1995), citando V. Frank relata o seguinte:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“O homem não pode mais ser considerado apenas como uma criatura cujo interesse fundamental é o de satisfazer as suas pulsões, de gratificar os instintos, ou então, dentro de certos limites, reconciliar entre si o Id, o Ego e o Superego, nem a presença humana pode ser entendida simplesmente como resultado de condicionamentos ou de reflexos condicionados. Neste âmbito, ao contrário, o homem revela-se como um ser que busca um sentido. O esvaziamento dessa busca explica muitos males do nosso tempo” (Pag. 25).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Inicia-se uma nova visão do homem, atendendo-se às potencialidades não valorizadas e que passam a ser centro de investigação e incentivo para uma vida mais plena.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">3.5 Ken Wilber/ Psicologia Integral</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Ken Wilber (1977) desenvolve as suas ideias com base na filosofia perene, conciliando abordagens ocidentais e orientais.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A sua teoria não refere apenas as fases pelas quais a consciência humana passa, mas também a humanidade. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Na formação da psique existe dois tipos de estruturas, a saber as estruturas básicas que se mantém ao longo do desenvolvimento e são relativamente autónomas e as estruturas de transição que são estruturas que se referem a fases específicas. O self ao adaptar-se ao novo nível substitui ou nega as estruturas de transição. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As estruturas básicas do desenvolvimento da consciência, são dez, a saber: (estadios pré-racionais) Sensoriofisico; Fantasmagórico-emocional; (estadios racionais) Mente-rep; Mente regra/papel; Mente formal-reflexiva; Visão-lógica; (Pós-racionais) -<span style=""> </span>Psíquico; Subtil; Causal e Ultimo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Desta forma a consciência segue uma orientação hierárquica, e é apresentada como um espectro electromagnético o qual se caracteriza por uma multiplicidade de níveis, são níveis dentro de níveis que se incluem, integram e transcendem.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Mais concretamente, Wilber (2004) designa-o ciclo da vida e representa-o como ascensão e retorno. Assim os estádios pré-racionais e racionais correspondem a uma busca -<span style=""> </span>arco para fora, é o movimento da subconsciência para a autoconsciência caracterizando-se pela auto-afirmação; e os estádios pós-racionais ao retorno - o arco para dentro, é o movimento da autoconsciência para a supraconsciência<span style=""> </span>que caracteriza a crescente auto-percepção.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Cada nível contém aspectos positivos e o potencial para o desenvolvimento humano, mas como é criado por um “dualismo-repressão-projecção” contém tendências a determinadas patologias. Estas situam-se ao nível do ego; nível biossocial; nível existencial e nível transpessoal.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No seu entender as patologias e sofrimento permanecem porque o ego tem dificuldade em descobrir e aceitar o seu carácter ilusório, utilizando a cultura e suas componentes como mecanismos de defesa. A partir do momento que o indivíduo reconhece que tem um espírito e se autoriza a entrar em conexão, começa a derrubar o dualismo e o sofrimento, tornando-se mais completo, mais capaz de amar e partilhar com os outros a grandeza do universo. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">3.6 S. Grof/ Respiração Holotrópica</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Grof (1997) durante muito tempo dedicou-se à psicoterapia usando substâncias psicadélicas, mais concretamente o LSD, chegando à conclusão que este ácido possibilita a emergência de conteúdos do inconsciente profundo e do supraconsciente.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A utilização deste método deu-lhe a oportunidade de estudar a mente humana e perceber que muitos dos conteúdos emergentes eram semelhantes a relatos de pessoas que praticavam yoga e meditação. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Considera que os distúrbios emocionais e psicossomáticos, tem raízes perinatais e transpessoais e que a categorização patológica de determinados estados mentais, não se enquadram com aquilo que era experienciado pelo indivíduo, e não devem ser tratados pelas terapias convencionais nem entendidos nas cartografias da consciência existentes. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para aplicação e desenvolvimento do seu método, Grof (1997) desenvolveu a seguinte cartografia:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 88.8pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Inconsciente apresentando dois níveis: sensorial e o </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">biográfico-rememorativo;</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O nível biográfico estaria em concordância com o inconsciente freudiano, mas para um melhor entendimento do material rememorativo, Grof (1979) incluiu um novo conceito, o sistema coex “ sistemas de experiências condensadas”, que no seu dizer são:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">uma constelação dinâmica de memórias (e material de fantasia associado) de diversos períodos da vida do individuo (….) os sistemas representam princípios organizadores gerais, que operam em todos os níveis da psique ( pag.26). </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 88.8pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Nível perinatal, intimamente relacionado com o trauma do </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">nascimento, subdividido em quatro níveis: Matriz perinatal básica ( MPB I); Matriz perinatal básica (MPB II);Matriz perinatal básica (MPB III);Matriz perinatal básica ( MPB IV).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 88.8pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Nível transpessoal - ocorre uma expansão da consciência, que </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">permite uma expansão dos limites normais do corpo, ego, espaço e tempo. A vivência deste nível pode ser dividido em três categorias: expansão espacial; expansão temporal e experiências que vão para além da estrutura da realidade objectiva. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para Grof (1977) os sintomas não são empecilhos, mas chamadas de atenção para traumas existentes que têm a oportunidade de serem tratados.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A psicoterapia holotrópica caracteriza-se por respiração controlada, música e outras formas de tecnologia sonora, e trabalho corporal focalizado, com o objectivo de accionar um estado alterado de consciência, para que o indivíduo possa mobilizar forças de cura intrínsecas. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(51, 51, 153);" lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estados Modificados de Consciência (EMC)</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O Estado modificado de consciência (EMC) foi utilizado por C.Tart (1990) para designar um estado de consciência no qual o indivíduo sente uma clara mudança no seu padrão de funcionamento mental, não só ao nível quantitativo mas também qualitativo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estes EMC hoje estudados e utilizados para fins terapêuticos, já eram conhecidos e utilizados em diversas culturas em diferentes tempos. Utilizavam a dança, canto, oração, mantras, fumos, incluindo a ingestão de plantas psicoativas que provocam drásticas mudanças no funcionamento psicológico, como indutores de estados alterados de consciência. Estas praticas estavam enquadradas na própria cultura e obedeciam a rituais estabelecidos. Eram reconhecidas como geradoras de conhecimento, solução para determinadas doenças assim como a busca do êxtase, do divino.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O consumo das substâncias psicoactivas tem continuado, fora do contexto e do objectivo terapêutico que lhe deu origem, causando grande flagelo social. No século XIX Baudelaire, relatou os efeitos das substancias que consumiu designando-as como paraísos e infernos referindo-se a um dos caminhos que o individuo faz como fuga à dor existencial. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Actualmente uma pratica que junta cada vez mais adeptos, mas que obedece aos rituais mais primitivos é a ingestão do Ayahuasca, com o objectivo de mais rapidamente adquirirem conhecimento sobre si próprio, sobre a vida e experimentar o êxtase.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Os EMC estão relacionados com a vigilidade e clareza de consciência e qualquer indivíduo e em qualquer situação durante o dia, pode sentir modificações<span style="color: rgb(51, 51, 153);"> </span>quantitativas da sua actividade (nível de consciência) e modificações qualitativas (estados de consciência) e que constituem evolução do comportamento de cada um, podendo ser considerado patológico ou não.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">É considerado patológico quando existem anomalias cerebrais e distúrbios neurológicos e também a diminuição quantitativa e qualitativa da vigilidade. Por exemplo a diminuição quantitativa caracteriza estados de onubilação; estupor; coma, etc. quando é qualitativa caracteriza estados de delirium tremus; estado crepuscular, estado oniróide; estado confusional. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No entanto Simões (2003) só o considera quando:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“(…..) (em vigília) o sujeito sente, sempre ou quase sempre com grande intensidade, a sua consciência egóica ameaçada (identidade, vitalidade, consistência, demarcação e actividade) e muito raramente o investe subjectivamente de significado sobrenatural ou preternatural (pelo contrário, os temas são frequentemente baseados em relações interpessoais ameaçadoras) resultando, frequentemente, numa transformação pessoal e social negativa” (pag.7).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Continuando na sua linha de pensamento, considera que existem meios indutores tais como:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Álcool;</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Alucinogénios de primeira ordem (LSD, DMT, 9-THC):</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Alucinogénios de segunda ordem (óxido nitroso, muscimol);</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Privação estímulos (privação sensorial, hipnose, treino autógeno, </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">meditação);</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Sobrecarga de estímulos (audição excessiva de música, dança).</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estudos internacionais, incluindo Portugal realizados por Simões, M.Polónio, P.,Vouarx, S.,Staub, S., Dittrich, A., (1986) sobre EAC, revelaram características comuns, com diferentes tipos de indutores, tais como:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Auto - ilimitação oceânica – perda dos limites do eu; alterações da </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">noção tempo e espaço. Estado semelhante às experiências místicas. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Autodissolução angustiante – perda dos limites do eu, associadas a </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">sensações desagradáveis, angustiantes e destrutivas. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Reestruturação visionaria – alterações nos processos de informação </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">que acompanha visões, ilusões etc. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Nesse sentido Simões (2003) substitui alterados por modificados (EMC) por considerar que estes estados podem incluir capacidades criativas; ou seja quando são vivenciados como fonte de bem-estar, de clareza, expressão artística, etc. <span style=""> </span><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As diferentes religiões e filosofias que entendem o ser humano como uma consciência que pertence a uma consciência maior, considera que a maioria das pessoas, vivem adormecidas na realidade que lhes foi imposta e à qual se adaptaram para se enquadrarem no sentido da vida que os mesmos adormecidos chamam de normal. Esta normalidade é considerada por Weill (2003) como patológica, atribuindo-lhe o nome de normose, sendo própria dos estagnados.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Esta consciência fechada ou adormecida pode ser desperta, porque é um estado para o qual qualquer indivíduo está apto. Este despertar pode ocorrer espontaneamente por algo de muito bom ou muito mau que acontece, por algo que toca profundamente o indivíduo, impulsionando-o à descoberta do caminho evolutivo.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para J. Macrez (1999) para além da consciência fechada e desperta, existe mais dois estados evolutivos da consciência, a saber a consciência iluminada e a consciência noética.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A consciência iluminada, criativa, intuitiva, é um nível que compreende duas etapas. A primeira é a ascensão, que corresponde a um estado de iluminação, é poder aceder ao “imaginário sacral onde o indivíduo pode ter contacto com o mundo simbólico ou outros estados modificados de consciência. A autorização noética agora é maior e é possível experimentar a percepção de pertença à unidade do mundo; consciência dos actos e de si-próprio; abertura e libertação da criatividade, etc. A segunda etapa é a supraconsciência, considerado o nível mais elevado da consciência iluminada (por exemplo o Nirvana dos Budistas). A consciência humana é transcendida. É uma etapa muito difícil porque o individuo tem que fazer uma descida, ou seja, após ter tido acesso à luz, à força e ao conhecimento deve agora confrontar-se com as forças mais obscuras nele existentes. Ele necessita vencer a dualidade e reunir as polaridades num “centro” harmonioso, existente em si próprio e que o liga à energia cósmica. Deve realizar a união de opostos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Para aceder ao “centro” e religar-se à energia cósmica, é necessário que o </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">indivíduo chegue a um estado de abandono, de renúncia; uma aceitação de tudo o que é, um desapego total; A noção de consciência pessoal (o “eu” funde-se no Eu). </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A última etapa é a consciência noética ou o Ser noético. Um ser noético é </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">aquele que passou pela experiência do não-Eu; é aquele que se tornou a Totalidade do Ser, que é Uno.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O facto de se considerar muito difícil o acesso a estes últimos níveis, não invalida que os EMC sejam fonte de bem-estar, saúde, realização do propósito, mas também problemáticos se não estiverem enquadrados. Mais um dos aspectos positivos é poderem ser utilizados em psicoterapia em diferentes exercícios para resolução de problemáticas, e serem aprendidos pelo próprio indivíduo para aquisição de uma vida mental mais saudável.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Transpessoal</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Actualmente fala-se muito em transpessoal, no entanto este termo não é novo. As filosofias orientais há muito que utilizam este vocábulo como ensinamento de busca, daquilo que vai para além da pessoa. No entanto no ocidente a sua divulgação ocorreu quando se começou a verificar que a psicologia tradicional era demasiado categórica, não abrangia determinados aspectos da dimensão humana, fruto do paradigma vigente</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Como foi exposto atrás, A. Maslow foi um dos percursores da psicologia transpessoal, dando origem a um movimento que junta pessoas de diferentes ciências (filosofia, física, bioquímica e outras) e muitos saberes. A investigação e o contributo destas ciências têm operado no sentido de deixar para traz o estabelecido dualismo corpo/mente e a busca desenfreada do materialismo, para constituir um novo paradigma. O novo paradigma é uma nova forma de educar e de estar, tem uma visão holística, ou seja não há nada separado nem independente, como diz <span style=""> </span>Marc-Allan-Descamp (1999),</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“existe uma unidade subjacente entre o homem e o universo e há uma consciência energia que opera no universo” (pag.22).<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Nesta perspectiva de consciência energia, Almendro (1998) considera que o transpessoal é transmentalidade, transcendência e transpsicologia, uma vez que o homem tem possibilidade de ultrapassar a dualidade, perceber que os diferentes problemas têm um fim em si mesmo e deixar para trás o seu aspecto conformista de doente, reconstruindo o seu bem-estar através dessa energia.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A psicologia transpessoal utiliza conhecimentos de vários saberes, por exemplo recorre a muitos ensinamentos budistas e utiliza conhecimentos da psicologia tradicional por exemplo a psicologia analítica de Jung, onde a vivência do sagrado é tido como terapêutico. No entanto marca a diferença em relação às terapias convencionais porque segundo Roger Walsh y Francês Vaughan in Almendro (1998) o transpessoal utiliza os três olhos do conhecimento: sensorial/introspectivo-racional e contemplativo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O indivíduo é visto nas suas múltiplas dimensões: bio-psicoemocional, social, cultural e espiritual.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Saldanha (1999) considera que a psicologia transpessoal estuda e aprofunda os conceitos de unidade, vida, Ego, estados da consciência, cartografias da consciência articulando-se dinamicamente com os eixos experienciais e evolutivos. No eixo experiencial recorre a conceitos de Jung utilizando a terminologia REIS (razão, emoção, intuição, sensação) numa abordagem que percorre várias etapas (por exemplo reconhecimento; identificação) para poder<span style=""> </span>“abrir “ espaço para os níveis evolutivos.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Tal como alguns autores anteriormente citados a resolução dos problemas são trabalhados num nível superior ao que lhe deu origem, quer isto dizer que se induz de forma natural um EMC com fim terapêutico utilizando as técnicas apropriadas. Por exemplo um exercício de regressão é em Damásio na consciência alargada. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As técnicas de orientação transpessoal são diversas, mas são enquadradas no nível de consciência do indivíduo e ao fim a que se destinam. Exemplos de técnicas para exploração do inconsciente podem ser: relaxamento; meditação; regressão da memória entre outras.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O terapeuta de orientação transpessoal é o individuo que na sua prática diária utiliza para si próprio as técnicas que aplica, ou seja ele não é um mero aplicador de técnicas mas um individuo que experiência aquilo que aplica. A sua intervenção junto do paciente, como diz Lima (2006):</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“não é resolver problemas, corrigir erros, aconselhar ou mostrar o caminho. É ser agente de transformação, possibilitando a reparação das perdas e estando ao lado para que o paciente encontre o seu caminho. É mergulhar no mistério do paciente e na beleza do encontro” (acet. 15).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h1 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-size:12pt;" lang="PT" >Relaxamento<o:p></o:p></span></span></h1><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Hoje cada vez mais, estão a ser procuradas e aplicadas formas de relaxamento, não só pelos profissionais de saúde como método terapêutico, como também por todos aqueles que se querem cuidar, uma vez que a investigação confirma êxitos na aplicação de diferentes técnicas em diferentes estados de saúde. No entanto esta técnica não surgiu agora. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Na antiguidade, esta palavra era entendida num sentido físico e médico, em particular terapêutico e provem do verbo “laxare” (descontrair, descansar, estender, etc.) e da palavra com a mesma raiz “laxus” (largo, vasto, extenso). O relaxamento é uma técnica ancestral que tem como objectivo o bem-estar e a promoção da cura, encontram-se relatados da prática de hipnose no antigo Egipto e Grécia, nos designados templos do sono e nos ensinamentos do budismo e yoga. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Quando pensamos em relaxamento, pensamos em tranquilidade, o oposto a tensão e stress. Na verdade o relaxamento conduz a um certo repouso físico, a uma descontracção neuro-muscular à qual se associa um bem-estar mental. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Normalmente associa-se relaxamento aos músculos, uma vez que se pretende alívio de tensão e aquisição de um tónus muscular de repouso. Mas o relaxamento visa também o mental e o emocional uma vez que todo o sistema humano está interligado.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">H. Selye inventou o conceito de stress, e as suas investigações e a de outros, revelaram a existência de diferentes tipos de stress, as causas e as consequências físicas, psíquicas e comportamentais de um prolongado estado de activação. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A tabela abaixo descreve sucintamente algumas dessas características, (Payne, 2005; Davis, Eshelman & McKay 1996).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><table class="MsoTableGrid" style="border: 1pt solid windowtext; width: 98.26%; text-align: left; margin-left: 0px; margin-right: 0px;font-family:arial;" border="1" cellpadding="0" cellspacing="3" width="98%"> <tbody><tr style="height: 12.85pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 12.85pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Fisiológicos</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 12.85pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Subjectivos</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 12.85pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Comportamentais</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 26.5pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 26.5pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento do ritmo cardíaco</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 26.5pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Cansaço e/ou dificuldade em dormir</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 26.5pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento do consumo de álcool, tabaco, comida</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 26.5pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 26.5pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento da pressão sanguínea</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 26.5pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Confusão mental</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 26.5pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Perda de apetite ou comer em excesso.</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 26.5pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 26.5pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento da ventilação</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 26.5pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Indigestão, obstipação, diarreia</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 26.5pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Inquietação</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 25.8pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 25.8pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento do nível de glicose </span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 25.8pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Palpitações</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 25.8pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Perda de interesse sexual</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 13.6pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 13.6pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento de suor</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 13.6pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Dores de cabeça</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 13.6pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Tendência a sofrer acidentes.</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 26.5pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 26.5pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento da tensão muscular</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 26.5pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Dificuldade de concentração</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 26.5pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Bocejos</span></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 25.8pt;"> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 26.68%; height: 25.8pt;" width="26%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aumento de colesterol</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 32%; height: 25.8pt;" width="32%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Impaciência, irritabilidade</span></span></p> </td> <td style="border: 1pt solid windowtext; padding: 0cm 5.4pt; width: 39.36%; height: 25.8pt;" width="39%" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Tremores</span></span></p> </td> </tr> </tbody></table><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Os mesmos autores referenciam que os mesmos mecanismos que originam o stress pode elimina-los com técnicas de relaxamento. Por exemplo diminuição da frequência e intensidade do ritmo cardíaco.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Neste sentido Titlebaum citado por Payne (2005) considera que o relaxamento pode ser usado como forma preventiva, de protecção do corpo e dos órgãos sujeitos ao stress. De forma terapêutica, para ajudar a aliviar o stress e encontrar as formas de relaxamento que promovem o encontro com a cura inata do organismo. E instrumental, uma vez que o indivíduo pode adquirir competência para lidar com o stress, acalmar a mente permitindo pensamentos mais eficazes.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O relaxamento pode ser profundo ou mais superficial em função do método e ao fim a que se destina.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A indução ao relaxamento pode ser feito por métodos físicos e métodos psicológicos. Os métodos físicos centram-se na actividade autonómica e tensão muscular - o relaxamento muscular progressivo de Jacobson e métodos de respiração são exemplo, e as psicológicas nas atitudes dirigidas ao eu, mais concretamente teoria comportamental, a teoria cognitiva e a cognitiva comportamental destacam-se na sua utilização.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A teoria comportamental considera que o comportamento é pouco dependente das características inatas ou internas do organismo e em grande parte, aquilo que somos e fazemos é determinado pelas circunstâncias da nossa interacção com o meio. Assim, sendo o comportamento pode se modificado através da administração de reforços positivos e negativos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No modelo cognitivo o determinismo não é externo mas sim interno. O que define o comportamento não é o estímulo mas sim a maneira como o indivíduo interpreta o estímulo. Neste sentido, mais importante do que a situação real, é a avaliação que o individuo faz da situação. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A teoria cognitiva – comportamental, considera que os comportamentos desagradáveis são adquiridos ao longo da história de vida e podem ser modificados, substituídos por outros mais adequados de acordo com aprendizagens mais adaptativas.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Meichenbaum citado por Payne (2005) considera que o comportamento é função de pensamentos positivos ou negativos, ou seja o diálogo interno positivo conduz à concretização de objectivos enquanto o diálogo negativo retira a confiança conduzindo ao fracasso. Assim, propôs a mudança comportamental através da reestruturação de pensamentos conscientes. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Nas diferentes teorias as principais técnicas utilizadas são, a reestruturação cognitiva, visualização dirigida e técnicas de relaxamento.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O relaxamento e o stress estão associados ao sistema nervoso, mais propriamente ao sistema autónomo, ao sistema endócrino e à musculatura esquelética.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h2 style="margin: 12pt 0cm 3pt; line-height: normal; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">6.1 Sistema Nervoso</span></span></h2><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O sistema nervoso tem como primeira função assegurar o equilíbrio da vida orgânica e tornar possível o ajustamento exterior, isto é permitir a vida de relação. O sistema nervoso inclui o cérebro, a medula espinal, os nervos do corpo, os órgãos sensoriais especializados (olhos, ouvidos) e os órgãos sensoriais microscópicos (os que se encontram na pele). É formado por células nervosas, denominadas neurónios. Os neurónios comunicam entre si através dos químicos que os neurotransmissores libertam. Assim, o impulso é transmitido sob a forma de descargas eléctricas criadas quando os iões de potássio entram e iões de potássio saem do axónio, (Kolb & Whishaw, 2002).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O sistema endócrino está intimamente associado ao sistema nervoso autónomo, em particular as glândulas suprarenais. As glândulas ou cápsulas supra-renais, estão situadas por cima dos rins e são constituídas por córtex e medula. Segundo Payne (2003) a medula produz catecolaminas, noradrenalina e adrenalina, cuja libertação é controlada pelo sistema nervoso simpático. A noradrenalina e a adrenalina são produzidas sob condições de perigo, mas parecem estar intimamente ligadas às emoções. Assim, se uma determinada situação for considerada perigosa ou de desafio, o indivíduo produzirá adrenalina, mas se um outro indivíduo na mesma situação a sentir como agradável, produzirá noradrenalina. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Esta regulação química funciona lentamente, todavia em situações de emergência é o sistema autónomo que, através da mediação nervosa, activa rapidamente glândulas como a supra-renal, para que o organismo fique rapidamente em estado de responder aquelas situações.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Relativamente à musculatura esquelética, Shultz (1991) citando o relaxamento progressivo desenvolvido por Jacobson, considera que esta técnica fisiológica leva automaticamente a um relaxamento do sistema autónomo vegetativo e do sistema nervoso central, ou seja, o alívio da musculatura esquelética acalma a mente através da consciencialização contracção - descontracção.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O esquema abaixo representa resumidamente o sistema nervoso e as suas funções.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span lang="PT" style="font-size:9pt;"><o:p> </o:p></span></b></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><!--[if mso & !supportInlineShapes & supportFields]><span lang="PT"><span style="'mso-element:field-begin;mso-field-lock:yes'"></span><span style="'mso-spacerun:yes'"> </span>SHAPE<span style="'mso-spacerun:yes'"> </span>\* MERGEFORMAT <span style="'mso-element:field-separator'"></span></span><![endif]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><!--[if gte vml 1]><v:group id="_x0000_s1026" editas="orgchart" style="'width:423pt;height:324pt;mso-position-horizontal-relative:char;" coordorigin="1561,1245" coordsize="4780,1904"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> <o:diagram ext="edit" dgmstyle="0" dgmscalex="118458" dgmscaley="232766" dgmfontsize="21" constrainbounds="0,0,0,0" autolayout="f"> <o:relationtable ext="edit"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1034" iddest="#_s1034"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1035" iddest="#_s1034" idcntr="#_s1033"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1036" iddest="#_s1034" idcntr="#_s1032"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1037" iddest="#_s1035" idcntr="#_s1031"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1038" iddest="#_s1035" idcntr="#_s1030"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1039" iddest="#_s1038" idcntr="#_s1029"> <o:rel ext="edit" idsrc="#_s1040" iddest="#_s1038" idcntr="#_s1028"> </o:relationtable> </o:diagram> <v:shape id="_x0000_s1027" type="#_x0000_t75" style="'position:absolute;left:1561;" preferrelative="f"> <v:fill detectmouseclick="t"> <v:path extrusionok="t" connecttype="none"> <o:lock ext="edit" text="t"> </v:shape><v:shapetype id="_x0000_t34" coordsize="21600,21600" spt="34" oned="t" adj="10800" path="m,l@0,0@0,21600,21600,21600e" filled="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="val #0"> </v:formulas> <v:path arrowok="t" fillok="f" connecttype="none"> <v:handles> <v:h position="#0,center"> </v:handles> <o:lock ext="edit" shapetype="t"> </v:shapetype><v:shape id="_s1028" spid="_x0000_s1028" type="#_x0000_t34" style="'position:absolute;left:3766;top:2315;width:338;height:339;rotation:180;" connectortype="elbow" adj="6502,94468,-224380" strokeweight="1.5pt"> <v:shapetype id="_x0000_t32" coordsize="21600,21600" spt="32" oned="t" path="m,l21600,21600e" filled="f"> <v:path arrowok="t" fillok="f" connecttype="none"> <o:lock ext="edit" shapetype="t"> </v:shapetype><v:shape id="_s1029" spid="_x0000_s1029" type="#_x0000_t32" style="'position:absolute;left:5018;top:2548;width:208;height:1;rotation:270'" connectortype="elbow" adj="-181747,-1,-181747" strokeweight="1.5pt"> <v:shape id="_s1030" spid="_x0000_s1030" type="#_x0000_t34" style="'position:absolute;" connectortype="elbow" adj="6363,22402,-288577" strokeweight="1.5pt"> <v:shape id="_s1031" spid="_x0000_s1031" type="#_x0000_t32" style="'position:absolute;" connectortype="elbow" adj="-129494,-1,-129494" strokeweight="1.5pt"> <v:shape id="_s1032" spid="_x0000_s1032" type="#_x0000_t34" style="'position:absolute;" connectortype="elbow" adj="7624,31607,-362329" strokeweight="1.5pt"> <v:shape id="_s1033" spid="_x0000_s1033" type="#_x0000_t34" style="'position:absolute;" connectortype="elbow" adj="7506,-23771,-152743" strokeweight="1.5pt"> <v:roundrect id="_s1034" spid="_x0000_s1034" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="0" dgmnodekind="1" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1034'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Sistema Nervoso<o:p></o:p></span></b></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><v:roundrect id="_s1035" spid="_x0000_s1035" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="0" dgmnodekind="0" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1035'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Sistema Nervoso Periférico<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Todo o tecido nervoso, excepto o encéfalo e a medula espinal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Parte do cérebro e da medula espinal ramificando-se por todo o corpo. Transporta informação de e para o SNC.<o:p></o:p></span></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><v:roundrect id="_s1036" spid="_x0000_s1036" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="0" dgmnodekind="0" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1036'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Sistema nervoso Central<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Controlo e integração das funções sensoriais, motoras, intelectuais, emocionais. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Encéfalo - coordenação; intrepretação da actividade motora, actividade sensorial; suporte físico das emoções, pensamento e comportamento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Espinal medula – transmite o estimulo nervoso de e para o encéfalo. Mediadora das acções reflexas.<span style="'mso-spacerun:yes'"> </span><o:p></o:p></span></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><v:roundrect id="_s1037" spid="_x0000_s1037" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="2" dgmnodekind="0" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1037'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Sistema Nervoso Voluntário ou Somático<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">A pele e os músculos esqueléticos. Reage aos estímulos provenientes do exterior.<o:p></o:p></span></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><v:roundrect id="_s1038" spid="_x0000_s1038" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="2" dgmnodekind="0" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1038'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Sistema Nervoso Autónomo ou Vegetativo<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Musculatura lisa; músculo cardíaco e glândulas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">O centro de controlo localiza-se no hipotalamo, conecta-se com SNC<b style="'mso-bidi-font-weight:normal'">.<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';"><o:p> </o:p></span></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><v:roundrect id="_s1039" spid="_x0000_s1039" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="2" dgmnodekind="0" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1039'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Parassimpático<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Regulação inconsciente. Funções anabólicas.<o:p></o:p></span></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><v:roundrect id="_s1040" spid="_x0000_s1040" style="'position:absolute;font-size:10923f;color:#bbe0e3;" arc dgmlayout="2" dgmnodekind="0" filled="f" fill> <v:textbox style="'mso-next-textbox:#_s1040'" inset="0,0,0,0"> <![if !mso]> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tr> <td><![endif]> <div> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><b style="'mso-bidi-font-weight:normal'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Simpático<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="'text-align:center'"><span lang="PT" style="';font-size:9.0pt';">Sistema de emergência. Medo; fuga e luta. Funções catabólicas.<o:p></o:p></span></p> </div> <![if !mso]></td> </tr> </table> <![endif]></v:textbox> </v:roundrect><w:wrap type="none"> <w:anchorlock/> </v:group><![endif]--><!--[if !vml]-->
<br /><!--[endif]--></span></span><!--[if mso & !supportInlineShapes & supportFields]><span lang="PT"><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style="'width:423pt;"> <v:imagedata croptop="-65520f" cropbottom="65520f"> </v:shape><span style="'mso-element:field-end'"></span></span><![endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1027" type="#_x0000_t75" style="'width:317.25pt;height:224.25pt'"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RODRIG~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image010.png" title="esquema" gain="72818f"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]-->
<br /><!--[endif]--></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O sistema neuromuscular, é deste modo, um mediador no alívio do stress e da ansiedade.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No sistema nervoso, para cada acção há uma reacção, portanto o ideal é encontrar formas que promovam a integração de todo o sistema, contribuindo dessa forma para um maior equilíbrio e por consequência um maior bem-estar.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h1 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-size:12pt;" lang="PT" >6.2 Respiração<o:p></o:p></span></span></h1><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A respiração está associada ao relaxamento Dado ser automática e de fácil aprendizagem tornou-se instrumento fundamental em muitos exercícios e como meio e indutor de relaxamento. Isto porque a respiração visa o sistema nervoso autónomo verificando-se que com a diminuição do ritmo respiratório predomina a actividade parassimpática.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A respiração é um processo cíclico e automático, controlado pelos centros no tronco cerebral (bulbo e protuberância). A sua função é basicamente garantir as trocas gasosas (receber oxigénio e libertar dióxido de carbono e agua), mas também ajuda a regular a temperatura do corpo, o pH. do sangue e libertar agua. O ar penetra no aparelho respiratório, através da boca e do nariz, onde é aquecido e humedecido, seguindo para os alvéolos e pulmões onde ocorre a troca, fazendo em seguida o caminho inverso. Quando se inspira, os músculos do diafragma (camada muscular) localizado entre o peito e o abdómen, contraem-se, puxando o diafragma para baixo, a caixa torácica é puxada para cima e para fora pela contracção dos músculos entre as costelas e o ar entra. Quando se expira, o diafragma e os músculos das costelas relaxam e o peito desce.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>O cérebro promove, em média, uma inspiração a cada cinco segundos, ou seja doze vezes por minuto. A cada quinze, vinte ciclos respiratórios, aproximadamente, o cérebro promove necessariamente uma inspiração mais intensa, o suspiro, que em condições normais, não se percebe.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Quando estamos calmos, ansiosos, excitados ou deprimidos, a respiração fica agitada ou contraída, demasiado superficial ou demasiado rápida, ou seja apresentamos uma respiração de acordo com o estado vivido; fica de acordo com o nosso estado emocional. Aprender a controlar respiração pode levar a uma alteração do estado emocional.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h1 style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-size:12pt;" lang="PT" >Várias técnicas<o:p></o:p></span></span></h1><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Como já referido, existe uma grande variedade de técnicas de relaxamento. Apresentam graus de dificuldade diferentes e podem ser aprendidas facilmente ou não, em função da motivação de quem as pratica e do objectivo a que se propõem.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Por isso cada indivíduo deve utilizar a técnica que mais se adapta ao seu objectivo, uma vez que não existe uma técnica ideal para todos. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Uma técnica muita simples utilizando somente a respiração, é referida por Harrison (2003), a qual designa “Meditação dos três suspiros “. O autor considera que suspirar é uma forma de abrir o corpo e de se libertar, e que pode ser feita por qualquer indivíduo, em qualquer altura, lugar, posição e de olhos abertos ou fechados. Basta apenas exercitar como o descreve.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Existem igualmente outras técnicas bastante simples, de respiração que podem ser executadas em poucos minutos e estão efectivamente comprovadas como eficazes e podem ser combinadas com formas de relaxamento. É o caso da respiração diafragmática que pode ser utilizada de forma isolada ou integrada no relaxamento progressivo ajudando na descontracção e aprendizagem de respirar. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Vários autores referem que embora a respiração seja um processo automático as pessoas não sabem respirar, justificando a causa de várias síndromes. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A respiração como método de relaxamento também requer aprendizagem e treino diário para maior eficácia e duração.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Técnicas mais elaboradas necessitam de mais tempo e lugares com ambiente adequado uma vez que provocam um relaxamento profundo e consequentemente modificações de consciência, possibilitando por exemplo </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">auto – conhecimento e outras.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h2 style="line-height: normal; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">7.1 Visualização</span></span></h2><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 28.8pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">As imagens mentais são um processo psicobiológico natural por isso esta técnica pretende que o indivíduo aprenda a criar imagens tranquilizadoras que lhe proporcionem um estado de relaxamento. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 28.8pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Como as imagens estão associadas a emoções, envolve o sistema límbico, as imagens e sensações agradáveis devem provocar alterações na percepção e na disponibilidade dos neurotransmissores estabelecendo-se mudanças de atitudes. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>Neste sentido Epstein (1989) considera que as imagens mentais fazem contacto com a realidade interna, permitindo substituir convicções negativas por positivas.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 28.8pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A maioria dos exercícios propostos pelo autor, devem ser praticados diariamente duas a três vezes, durante três minutos.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 28.8pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Inicialmente foi aplicada por Jung (imaginação activa) e Assagioli</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>(Psicossíntese), sendo hoje muito difundida.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h2 style="margin: 12pt 0cm 3pt; line-height: normal; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">7.2 <span style=""> </span>Relaxamento Progressivo</span></span></h2><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>Um dos métodos mais utilizados e aconselhados na redução da activação, é o relaxamento progressivo de E. Jacobson.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Schultz (1991) referindo-se a este método, descreve-o como uma técnica que não requer, nem força de vontade, nem sugestão, pretende ser uma técnica fisiológica - relaxamento da musculatura esquelética que leva automaticamente a um relaxamento, a uma aprendizagem de auto – tranquilização.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>E. Jacobson (1928) chamou ao seu método, consciencialização aprendida ou seja, concentração nas sensações.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Shultz (1991), citando o autor, diz que o fundamento do método consiste em fazer a pessoa sentir a sensação de contracção muscular e, em seguida, induzi-la a observar o relaxamento. A partir do momento que o indivíduo reconhece a tensão, adquire maior facilidade de libertação, e efectuando um treino diário, desenvolve um hábito de repouso que se automatiza com a postura.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O relaxamento progressivo é feito por etapas abrangendo dezasseis grupos musculares, acompanhando de respiração adequada, incluindo os olhos e outros sistemas de expressão.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Shultz (1991) refere a relaxação palpebral, como um exercício de habilidade especial, por existir uma ligação hipnagógica. E para atingir a “relaxação espiritual” cita, </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Jacobson ensina os seus pacientes a controlar as pequenas contracções de olhos do aparelho fonador e de outros sistemas de expressão que acompanham pensamentos e sentimentos. A relaxação do aparelho fonador, produz tranquilidade na ideação (pag.348). </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>O relaxamento diferencial é um outro conjunto de exercícios que tem por objectivo ensinar o indivíduo a relaxar os músculos que se contraem e relaxam de forma alternada, de modo a suprimir sobretensões na actividade quotidiana. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A técnica inicialmente foi desenvolvida para um relaxamento de 16 grupos musculares. Em virtude de ser longa, e requerer um prolongado período de tempo para aprendizagem, vários autores modificaram e adaptaram utilizando-a para sete e para quatro grupos musculares. O tempo de aprendizagem fica reduzido a duas semanas, com um treino de duas sessões diárias com duração de quinze minutos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><h2 style="margin: 12pt 0cm 3pt 28.8pt; text-indent: -28.8pt; line-height: normal; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">7.3. Treino Autógeno</span></span></h2><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Um outro método com ampla aplicação clínica é o treino autógeno (T.A.). </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O T.A. tem a sua origem na experiência médica proporcionada pela hipnose, e foi desenvolvido incluindo ensinamentos de yoga, pelo psiquiatra Schultz em 1932. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Segundo o autor, o ser humano é uma unidade e a aprendizagem espiritual pode influenciar o comportamento total do organismo, uma vez que a alma influência o corpo. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O método (Schultz, 1967) tem como objectivo produzir uma mudança no estado de consciência, não tão profundo como a hipnose, mas muito parecido ao sono, no qual através de frases que induzem à auto-sugestão e imagens mentais tais como peso e calor nas extremidades do corpo, decorre o relaxamento dos músculos e dos vasos sanguíneos. Isto é possível, mediante o domínio progressivo da concentração ou auto regulação concentrativa, feito pelo próprio individuo de acordo com os seus limites e vontade. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Considera condições ambientais e individuais, como facilitadoras da aprendizagem, tais como:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Lugar tranquilo, sem campainhas nem telefone, pouca luz e temperatura agradável. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Utilização de roupa cómoda, olhos fechados e uma atitude de concentração passiva.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Escolher a postura mais adequada. Relativamente à postura aconselha três posições: </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1031" type="#_x0000_t75" style="'width:216.75pt;height:137.25pt'" filled="t" fillcolor="#f9c"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RODRIG~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image012.jpg" title="Imagem" blacklevel="-3277f"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]-->
<br /><!--[endif]--></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Posturas – pag. 86</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Deitado, não é a mais recomendável, uma vez que induz ao sono, mas sendo a escolhida, a cabeça deve estar apoiada, os braços descansam ao longo do corpo sem o tocar, pernas afastadas e os pés ligeiramente virados para fora. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Sentado, usar uma poltrona, de forma que a cabeça e os braços possam ficar apoiados e as pernas afastadas, ficando o mais relaxado possível. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Uma terceira postura é sentada num banco, com o dorso curvado, cabeça inclinada para a frente, braços apoiados sobre as coxas e as mãos entre os joelhos. É conhecida como posição de cocheiro. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A aprendizagem do método corresponde a uma série de exercícios divididos em dois ciclos, no entanto o primeiro é o mais utilizado. Mais concretamente, em clínica, o ciclo inferior do relaxamento concentrativo é aplicado utilizando uma forma verbal particular, dirigida a seis zonas diferentes: Músculos; Vasos Sanguíneos; Coração; Respiração; Órgãos Abdominais e Cabeça. Estas frases tem como objectivo produzir efeito e ao mesmo tempo desviar a atenção de outros estímulos. Devem ser repetidas seis vezes e o efeito será intensificado se produzir a imagem mental da zona a que se destinam. O tempo de aprendizagem para cada exercício é de dez a quinze dias.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Schultz (1967) inicia os exercícios pela musculatura voluntária, por ser o sistema que mais obedece ao homem. Assim sendo, o desenvolvimento dos exercícios segue a seguinte ordem:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">1.<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Peso</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Inicia-se o exercício com a frase – Estou completamente tranquilo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Seguindo-se - O meu braço direito (esquerdo) está pesado (seis vezes).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>A vivência de peso inicia-se pelo braço mais perto do “eu” ou seja o braço dominante. Finalizando com a frase – Estou completamente tranquilo. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Ao fim de um minuto inicia-se o retrocesso, </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Flexionar e estender o braço energeticamente várias vezes</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Respirar profundamente algumas vezes</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.4pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Abrir os olhos. </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Segundo Schultz (1967) qualquer pessoa experimentará passado pouco </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">tempo sensação de peso, e ao fim de quatro a seis dias, a sensação de peso é mais intensa e rápida, manifestando-se nos outros membros.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Esta aprendizagem deve ser efectuada diariamente, duas a três sessões com duração de um minuto, durante quinze dias. Maior prolongamento de tempo, conduz a tensões inconscientes e a uma inconsistência no método. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Este exercício é aplicado de igual forma para o braço não dominante e pernas. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O exercício do peso nas pernas não necessita de retrocesso uma vez que o indivíduo pode começar a movimentar-se.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">2.<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Calor</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.25pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O segundo exercício refere-se à relaxação vascular, é a prova de calor.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.25pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Repetir a frase – O meu braço direito está quente, alternando com as duas frases do exercício anterior. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.25pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Tal como no exercício anterior ao fim de alguns dias a sensação de calor generaliza-se a outras partes do corpo. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.25pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">3.<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Regulação cardíaca</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Schultz recomenda a aplicação da mão direita sobre a zona cardíaca, de modo que esta funcione como um indicador, facilitando a concentração e as sensações produzidas pelo coração. Ao fim de alguns segundos deve iniciar a frase – O coração bate tranquilo e forte – alternando com os exercícios anteriores. Depois de aprendido o exercício, incluindo as sensações já não é necessário colocar a mão sobre o coração. Em caso de tendência a taquicardias utilizar a frase – O coração bate tranquila e regularmente. Ao final de duas semanas inicia-se o repouso respiratório.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">4.<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Regulação respiratória</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Não se deve efectuar exercícios respiratórios, mas respirar à vontade, tranquilamente, repetindo a frase - a minha respiração é tranquila – todo o meu ser respira, alternando com as frases dos exercícios anteriores. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">5.<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Regulação dos órgãos abdominais – plexo solar</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A concentração deve ser feita sobre o maior gânglio nervoso vital do abdómen, o plexo solar que se situa na metade superior do abdómen, e dizer a frase -<span style=""> </span>o plexo solar irradia calor, alternando com as frases<span style=""> </span>dos exercícios anteriores.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style="">6.<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span></span><span lang="PT">Regulação da região cefálica</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Repetir a frase - A testa está agradavelmente fresca.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No final de cada exercício deve efectuar-se o retrocesso como já foi </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">explicado.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estes seis exercícios constituem a primeira fase do treino autógeno, pelo que no seu conjunto depois de aprendidos o indivíduo deve induzir-se facilmente ao relaxamento da seguinte forma:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Estou completamente tranquilo.</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Os braços e as pernas estão pesados. </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Os braços e as pernas estão quentes. </span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">O meu coração bate calmo e forte.</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">Eu respiro calmamente, todo o meu ser respira.</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT">A minha testa está agradavelmente fresca.</span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 71.25pt; text-indent: -18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size:100%;"><span style="">·<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;font-size:7pt;" > </span></span><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span><!--[endif]--></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Ao fim de algumas semanas se o percurso dos exercícios se mantiver sem dificuldades, o tempo de treino pode aumentar para quinze a trinta minutos e ao final de três meses, a concentração poderá ser prolongada até uma hora. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-indent: 17.85pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Quando estes exercícios estão dominados, pode incluir-se os exercícios </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">que Schultz denominou formulas intencionais, ou seja introduzir a(s) frase(s) para problemas específicos. Por exemplo o individuo que quer deixar de fumar, inclui nos exercícios – Eu vou deixar de fumar. Eu sou capaz.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Os exercícios do ciclo superior são dirigidos ás funções mentais. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Schultz (1991) refere,</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">“Para atingir o grau superior da nossa técnica, a condição prévia é o domínio seguro e pronto da técnica do grau inferior. Os sujeitos devem estar em condições de realizar a comutação específica de maneira imediata através de um acto de curtíssima concentração interior” (pag. 219).</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O exercício inicia-se fazendo girar os globos oculares para cima e para dentro, para o centro da testa, de maneira voluntária obtendo-se desta forma uma maior concentração. Os exercícios seguem a ordem.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="margin-top: 0cm; text-align: justify;font-family:arial;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Fazer surgir na imaginação uma cor.</span></span></li><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Fazer surgir na imaginação objectos específicos.</span></span></li><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Contemplar representações abstractas.</span></span></li><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Procurar sentimentos próprios.</span></span></li><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Representação de uma pessoa.</span></span></li><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Representar-se e observar-se a si próprio.</span></span></li><li class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Experienciar uma vivência própria.</span></span></li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Estes exercícios de uma maneira geral, abrem caminho para o inconsciente, por isso são aconselhados a serem praticados com acompanhamento.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">São frequentemente utilizados em praticantes de meditação e muito utilizados em psicoterapia, como foi referido na terapia cognitiva, nas técnicas de psicossíntese e outros.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Adequações e Limites</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Verifica-se que a psicologia e a psiquiatria utiliza técnicas de relaxamento e as integra com outras técnicas quando existem distúrbios comportamentais. Mas o treino do relaxamento utiliza-se em todas as situações que requerem ou se aconselha a redução da actividade simpática do sistema neurovegetativo, da tensão muscular e do estado de alerta do organismo. Estas técnicas encontram a sua maior aplicação, em estados de ansiedade, stress, transtornos psicossomáticos e na dor crónica. Neste sentido, vários autores referem (1996, citados por Angelott, (2001) que as técnicas mais utilizadas para alterar os sintomas físicos do stress, nos pacientes com dor crónica é o relaxamento, mais propriamente o relaxamento progressivo de Jacobson o treino autógeno, técnicas de respiração e hipnose.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">David e Schwartz (1996) propõem diferentes métodos de relaxamento em função do tipo de ansiedade. Por exemplo para a somática propõem o relaxamento progressivo de Jacobson; na cognitiva a reestruturação cognitiva e meditação, na cognitiva e somática o treino autógeno.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">No entanto existem restrições aos métodos. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Nas técnicas de respiração não se deve forçar a respiração. Nem respirar demais nem de menos, mas criar uma respiração agradável de maneira que não surjam sintomas secundários como é o caso de tonturas.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Indivíduos com tendência a hiperventilação devem efectuar os exercícios depois de aprendidos por um técnico de saúde. O respirar em excesso muitas vezes está associado a fobias e uma vez que o relaxamento baixa as defesas, os exercícios poderão ter efeitos contrários ao pretendido.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Schultz (1991) considera que o seu método pode ser aplicada a crianças, mas com idade superior a cinco anos. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Esta terapêutica não deve ser aplicada a indivíduos sem motivação, indivíduos que apresentam graves distúrbios mentais ou emocionais.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Para diagnósticos de diabetes, hipoglicemia e problemas cardíacos os indivíduos devem iniciar e permanecer sob vigilância médica.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Um outro inconveniente é o facto da aprendizagem do ciclo inferior ser demorado. Segundo o autor, o seu domínio leva cerca de dois anos. Outros autores não sendo unânimes, referem períodos de tempo mais curtos, tais como quatro a dez meses, seis meses e três meses. No entanto, não deixa de ser actualmente uma das técnicas mais utilizadas para que o indivíduo aprenda a eliminar o excesso de tensão.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Qualquer uma das técnicas não deve ser entendida como substitutas de consulta médica em caso de doença. O especialista da área recomendará a que mais se adapta.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O relaxamento pode ser visto, não só como uma técnica de alívio de tensão, stress ou dor, mas também uma técnica educacional, na medida que o individuo aprende uma série de competências, descobre/desenvolve as suas potencialidades, tendo a possibilidade de as aplicar na vida quotidiana.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Resistência/Estratégias</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Qualquer um dos métodos anteriormente referidos, requerem tempo para aprendizagem, motivação e persistência. Todas elas apelam a sentir o corpo, uma consciencialização que permita perceber a sua linguagem. O homem apresenta tantas funções automáticas, que por isso mesmo não lhe presta atenção. Mas é necessário parar e escutar, é como, fazer as pazes, estar de mãos dadas com o ser. Desta forma estabelece-se um acordo de libertação das tensões excessivas que se pode manifestar em melhores relações com o ambiente e nas relações com os outros.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Dado a capacidade do ser humano, poder pensar em imensas coisas em simultâneo, tornar-se difícil adquirir o hábito de parar de pensar por um momento.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A grande dificuldade inicial prende-se com a atenção, focalizar exclusivamente o exercício pretendido, e à medida que surgem diversos pensamentos, podem surgir dúvidas quanto à eficácia do método ou da capacidade de aprendizagem. No entanto os vários autores referem factores tais como vontade e persistência como fundamentais para o sucesso, assim como não criar expectativas nem estabelecer prazos, apenas entregar-se e deixar acontecer. Os pensamentos distractores devem ser abandonados, voltando a atenção para o pensamento inicial.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Todas as aprendizagens requerem treino, relaxar é aprender a dizer não aquilo que está instituindo, é dizer não aquilo que se considera inútil.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Aplicação e Resultados</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Idade: 25</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">1ª Consulta: Junho de 2006</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Anamnese:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Esta jovem é a mais nova numa fratria de quatro masculinos. Teve uma infância considerada saudável e uma adolescência dentro dos parâmetros da idade.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Escolaridade satisfatória e relações sociais agradáveis.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Quando tinha vinte e um anos viveu uma situação de luto de uma pessoa bastante significativa. Situação problemática para a qual recorreu a ajuda médica como forma de lidar e aceitar esta etapa da sua vida. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Retomou os estudos mas considera que a sua vida nunca mais foi a mesma.<span style=""> </span>Sente-se insegura manifestando-se com dificuldade de relacionamento, agitação e medo de não conseguir atingir os objectivos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Intervenção:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">O ambiente é sereno e utilização de música adaptada aos exercícios.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Considerando que a jovem não necessitava terapia medicamentosa, teve inicio a<span style=""> </span>aplicação do treino autógeno com folha de registo, sendo introduzido posteriormente a visualização. A visualização foi introduzida ao fim de um mês, com indicação de aplicação de quatro treinos diários com duração de cinco minutos. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Dificuldades:</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Pela grande dificuldade de concentração, os resultados ao final quatro semanas não se apresentavam muito significativos, no entanto já se percebia alguma descontracção.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Na introdução das imagens mentais, verificou-se alguma resistência, no entanto revelou-se bastante significativo porque promoveu o acesso ao imaginário que estava a ser negado.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Resultados</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Considero que a discussão da sua sintomatologia e os objectivos dos métodos propostos, contribuíram para um aumento da motivação. O facto de ter entendido que não era apenas paciente mas também participante activa, tornou-a mais interessada, manifestando-se numa maior facilidade de relaxamento e concentração.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">A primeira fase do treino autógeno não se encontra completamente dominada. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span><span style=""> </span>Conseguiu um estágio profissional e mais confiança nas relações interpessoais, o que contribuiu para o aumento de auto – estima e confiança naquilo que pratica e acredita.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Conclusão </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Na evolução das correntes psicológicas e terapias adaptadas, não descurando conhecimentos anteriores, verifica-se que Freud contribui com a descoberta do inconsciente, Jung e Assagioli indicam a possibilidade de aceder e desenvolver o transpessoal e trabalhar símbolos e imagens com fins terapêuticos. K. Wilber representa a consciência como um espectro magnético onde se intercalam os níveis pré e transpessoais e S. Grof as matrizes perinatais. Chega-se ao consenso que o indivíduo não pode ser visto como mente e corpo porque é essa fragmentação que conduz à doença. A nova visão considera mente e corpo como interdependentes e tem em conta o contexto, ou seja interessa o meio ambiente, o emocional, o social e cultural e em particular o espiritual, porque todos estes factores fazem parte da historia de vida e só percebendo este todo é que se pode compreender o particular do individuo. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Por outro lado conhece-se a localização e os órgãos responsáveis por uma série de funções (intuição, emoção, etc.) mas continua sem se saber a localização da consciência. É praticamente consenso que o ser humano é uma consciência que pertence a uma consciência muito maior, universal. As descobertas e continuada investigação ao nível de outras ciências vão exactamente no sentido de demonstrar a existência desta consciência e as implicações recíprocas entre o homem e o universo. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Os relatos de místicos, de muitos praticantes de meditação e resultados terapêuticos confirmam a existência de realidades fora da consciência vigil, é a existência de outros níveis de consciência, níveis mais elevados que são trabalhados porque o dinamismo psíquico é visto como um fluxo energético com inteligência própria, se por um lado tem capacidade para gerar desequilíbrios, doenças, tem também a capacidade de se curar. Neste sentido a indução a EAC por métodos não químicos, relaxamento, permite o indivíduo aceder ao nível que se sobrepõem a sua doença.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Mas o relaxamento, não deve ser visto apenas como técnica quando se manifesta a doença mas também como técnica preventiva, educativa e indutora a estados evolutivos. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Todas as técnicas requerem, tempo, vontade, persistência e disciplina, no entanto estas premissas não devem ser entendidas como fardo, mas sim a possibilidade de por alguns momentos o individuo se lembrar e cuidar de si.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Ao longo do desenvolvimento adquire-se hábitos, padrões de funcionamento que tem tendência a repetir, mesmo aqueles que são sentidos como menos adaptados. O indivíduo relembra e intui que pode ser mais feliz, que pode percorrer a vida de outra forma, no entanto a resistência à mudança é muito grande, porque as crenças fortemente implantadas têm vida própria e não querem ser destronadas. Continua a olhar o mundo e a pensar da mesma forma, criando sempre a mesma realidade. Pensar que é possível mudar e querer encontrar e cuidar daquilo que há de melhor em si, já é criar outra realidade.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Se a vida é um universo de possibilidades, porque não criar pensamentos mais altruístas, e focar a atenção naquilo que há de melhor no ser.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span>Atingir a tranquilidade e paz tão almejada não é fácil e não existe um método específico, no entanto perseguir o objectivo é perceber que relaxar é outra forma de estar.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" face="arial" style="text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p>
<br /></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p>
<br /></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Referências</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Almendro, M. (1998). <u>Psicologia Y Psicoterapia Transpersonal</u> (2ª ed.). Barcelona, Espanha: Editorial Kairós.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Angelotti, G. (2001). Dor Crónica: Aspectos Biológicos, Psicológicos e Sociais. In V. Angerami<span style=""> </span>(Org.). <u>Psicossomática e a Psicologia da Dor</u>. (pp. 113 – 129) São Paulo: Pioneira Thomson<span style=""> </span>Learning.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Assagioli, R. (1999). <u>Psicossíntese – Manual de Princípios e Técnicas</u>. São Paulo, SP.: Editora Cultrix Ltda.<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Besant, A. (1997). <u>A Vida do Homem <st1:personname productid="em Tr↑s Mundos" st="on">em Três Mundos</st1:personname></u> .São Paulo: Editora Pensamento</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Capra, F. (2002). <u>As Conexões Ocultas -Ciência Para Uma Vida Sustentável</u>. São Paulo: Editora Pensamento-Cultrix. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Crema, R. (1995). <u>Saúde e Plenitude. Um Caminho para o Ser</u>. São Paulo. Summus Editorial.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Damásio, A.(2000). <u>O Erro de Descartes.Emoção, Razão e Cérebro Humano.</u> Lisboa: Publicações Europa-América.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Damásio, A. (2000). <u>O Sentimento de Si. O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência.</u> Lisboa: Publicações Europa-América.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><st1:place st="on"><st1:city st="on"><span style="" lang="EN-GB">Davis</span></st1:city></st1:place><span style="" lang="EN-GB">, M., Eshelman, E. & Mckay M. (1996). </span><u><span lang="PT">Manual de Relaxamento e Redução do Stress.</span></u><span lang="PT"> São Paulo: Summus Editorial Ltda. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Descamps, M. (1999). Historia Del Movimiento Transpersonal. In M. Almendro<span style=""> </span>(Eds.)<span style=""> </span><st1:personname productid="La Consci↑ncia Transpersonal." st="on"><st1:personname productid="La Consci↑ncia" st="on"><u>La Consciência</u></st1:personname><u> Transpersonal</u>.</st1:personname> (pp. 19 – 33). Barcelona. Espanha: Editorial Kairós.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Dolle Marie-J. (1991). <u>Para Compreender Jean Piaget. </u></span><span style="" lang="ES">Editora Guanabara Koogan SA.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="ES"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="ES">Freud, S. (1989). </span><u><span lang="PT">Textos Essenciais da Psicanálise </span></u><span lang="PT">(Vol. III). Lisboa: Publicações Europa-América.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="ES">Gástó, C. (1998). Psicopatologia de <st1:personname productid="la Conciencia. In" st="on">la Conciencia. In</st1:personname> V. Ruiloba. <u>Introducción a <st1:personname productid="la Psicopatolog■a" st="on">la Psicopatología</st1:personname> y <st1:personname productid="la Psiquiatria" st="on">la Psiquiatria</st1:personname></u> ( 4ª ed.) (pp. 145 – 158). </span><span lang="PT">Barcelona: Masson, S.A.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Gonçalves, O. (1990). <u>Modelos Teóricos e Manuais Terapêuticos</u>. Porto. Edições Jornal de Psicologia</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Grof, S. (1977). <u>A Aventura da Autodescoberta</u>. São Paulo: Summus Editorial.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Goleman, D. (2005). <u>A Arte da Meditação</u>. Rio de Janeiro: Sextante</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Goswami, A. (2004). Ciência e Consciência: um novo paralelismo, </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">quântico-psicofísico<u>.</u> In F. Di Biase & R. Amoroso (Org.). <u>A Revolução da Consciencia. Novas descobertas sobre a mente no século XXI</u> (pp. 101-113). Petrópolis. Brasil. Editora Vozes Ltda.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Harrison, E. (2004). <u>Meditação. Fácil, Rápida e Muito Eficiente</u>. Lisboa: Publicações Europa-América </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Jung, C. (2005). <u>Psicologia do Inconsciente</u> (Vol.VII/I). Petrópolis: Editora </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Vozes.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Kolb, B. & Whishaw, I. (2002). <u>Neurociências do Comportamento</u>. (1ª ed.) São Paulo. Editora Manole</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Lima, G. (2006). <u>Técnicas Terapêuticas de Orientação Transpessoal.</u> Modulo de formação da Pós-graduação em Psicologia da Consciência 2005/2006. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Macrez, J. (2006) <u>Cartografias da Consciência.</u> Módulo de formação da </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Pós-graduação em Psicologia da Consciência 2005/2006</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">M.D. Gerard Epstein (1989). <u>Imagens que Curam. Guia Completo para a Terapia</u> <u>pela Imagem</u>. São Paulo. Editora Livro Pleno Ltda- ME.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Maslow, A. (1968). <u>The Thorward a Psicology of Being</u> (2ªed.). N. York. Van Nostrand Reinhold. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="EN-US">Nairne, J. (2003). <u>Psychology the Adaptative Maind.(3ª ed.)</u> </span><span lang="PT">Belmonte. CA. USA. Editora Thomson.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Nicolescu, B.,Alfillé, L., Descamp, M. (1997). <u>O que é o Transpessoal?</u> Lisboa: Editora Temática.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Payne, R. (2003). <u>Técnicas de Relaxamento - Um Guia Prático para Profissionais <o:p></o:p></u></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><u><span lang="PT">de Saúde.</span></u><span lang="PT"> (2ª ed.). Loures: Lusociência - Edições Técnicas e Cientificas.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Poveda M. J. (2001). <u>Chamanismo. El Arte Natural de Curar</u>. (4ª ed.). Madrid. Ediciones Temas de Hoy, S.A.<u><o:p></o:p></u></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Roudinesco, E., Plon, M. (2000). <u>Dicionário de Psicanálise</u>. Lisboa: Editorial<span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Inquérito.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="EN-GB">Rush, A. Beck, A. Shaw, B., et al. </span><span lang="PT">(1997). <u>Teoria Cognitiva e Depressão</u>. Porto Alegre: Editora Artes Médicas.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Saldanha, V. (1999). <u>A Psicoterapia Transpessoal</u>. Rio Janeiro: Editora Rosa dos Tempos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Scharfetter, CH. (1997). <u>Introdução à Psicopatologia Geral</u>. Lisboa: Climepsi Editores.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Schultz, J.(1967) <u>Caderno De Exercícios Para o Treinamento Autógeno<o:p></o:p></u></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><u><span lang="PT">Auto-relaxação Concentrativa.</span></u><span lang="PT"> São Paulo. Editora Mestre Jou.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Schultz, J. (1991). <u>O Treinamento Autógeno.</u> (18ª ed.). São Paulo. Editora</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Manole Ltda.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Simões, M. (2003). A Experiência Mística: O Ponto de Vista do Psiquiatra. In Mário Simões, Mário Resende, Sandra Gonçalves (Coord.) <u>Psicologia da</u> <u>Consciência. Pesquisa e Reflexão <st1:personname productid="em Psicologia Transpessoal." st="on">em Psicologia Transpessoal.</st1:personname></u> ( pp. 3 – 13 ). Lousã. Lidel, Edições Tecnicas, Lda. <span style=""> </span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Storr, A. (1983). <u>The Essential Jung</u>. USA: Princeton Academic Press.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Tart, C. (1990). <u>Altered State Of Consciousness.</u> Harper</span><span style="" lang="EN-GB">. São Francis</span><span lang="PT">co.USA.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="EN-GB">Weill, P,; Leloup, J.; Crema, P. (2003). </span><span lang="PT">Normose. A Patologia da Normalidade. Campinas, SP: Verus Editora.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Wilber, K (1977). <u>O Espectro da Consciência</u>. São Paulo: Editora </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Pensamento - Cultrix, Ltda.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Wilber, K. (1986). <u>Transformações da Consciência</u>. São Paulo: Editora Pensamento - Cultrix, Ltda.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT">Wilber, K. (2004) <u>O Projecto Atman.Uma Visão Transpessoal do Desenvolvimento Humano.</u> São Paulo: Editora Pensamento-Cultrix, Lda.</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p> Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-81918577027952251472009-09-23T11:35:00.000-07:002009-09-23T11:50:02.994-07:00Cursos; Workshops e Congressos<div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 180%;"><strong>VII Congresso Internacional da ALUBRAT 2010<br /></strong></span></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 180%;"><strong></strong></span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 180%;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"></span><span style="font-size: 180%;"><strong></strong></span></span><span style="font-size:130%;">Rede da Felicidade Autêntica - Setembro de 2010<br />http://www.rededafelicidadeautentica.com.br/</span><br /></div><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 180%;"><strong><br /><br />Primeiros passos: </strong></span></span></div><div align="center"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size: 180%;"></span></strong></span></div><div align="center"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 180%;"><strong>Conhecendo a Psicologia</strong></span></span></div><div align="center"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size: 180%;"></span></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><strong>Objetivos:</strong><br />Proporcionar ao público leigo a oportunidade de conhecer a Psicologia passo a passo, desde sua origem às principais correntes de pensamento. Favorecer a reflexão sobre sua repercussão e presença desta ciência no dia a dia de cada um.<br /><br /><strong>Público Alvo:</strong><br />Pessoas em geral que tenham curiosidade em conhecer a Psicologia, suas origens e principais correntes. Não é necessário ter 2º grau completo.<br /><br /><strong>Dia do Curso:</strong><br />Quartas-feiras, das 19h30 às 21h00s<br /><br /><strong>Data de Início</strong>: </span></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;">21/10/09<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Mais Informações:<br /></span>http://www.espacoguia.blogspot.com/<br />alubratrs@gmail.com<br />(51) 3276-2628<br /><strong></strong></span></div><div class="post hentry uncustomized-post-template"><h3 class="post-title entry-title"><span style="font-size:100%;"><br /></span> </h3> <div class="post-body entry-content"> <div align="center"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size: 180%;">CURSO DE EXTENSÃO: </span></strong></span></div><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size: 180%;"><div align="center"> </div><div align="center"><br />A 4ª força em Psicologia: </div><div align="center"> </div><div align="center">Da Logoterapia à Psicologia </div><div align="center"> </div><div align="center">Integrativa Transpessoal</div><div style="font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size: 85%;"><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Objetivo:</span><br /></span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 85%;">O curso aprofundará conteúdos referentes à Psicologia Humanista e à Logoterapia tal como desenvolvida por Viktor Frankl, desde seus aspectos teóricos às repercussões clínicas. Em sua segunda metade, o curso desenvolverá os conceitos relacionados à Psicologia Transpessoal, abordando seus aspectos teóricos e dinâmicos, de uma forma vivencial.<br /><br /><strong>Público alvo:<br /></strong>Estudantes e profissionais de Psicologia e áreas afins.<br /><br /><strong>Dia do curso:</strong><br />Terças-feiras, das 19h30m às 21h00m<br /></span></span></div><div style="font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size: 85%;"><strong>Inicio</strong></span></span></div><div style="font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size: 85%;">20/10/2009<br /><br /></span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Mais Informações:<br /></span>http://www.espacoguia.blogspot.com/<br />alubratrs@gmail.com<br />(51) 3276-2628</span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-size: 85%;"><br /><br /></span></span></div></span></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><a href="http://espacoguia.blogspot.com/2009/09/eneagrama-sagrado.html"><span style="font-weight: bold;"></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:180%;">Eneagrama Sagrado</span></span><br /></a></span></div></div><h3 class="post-title entry-title"> </h3> <div align="justify"><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbKj-X99VZgTgD-FGCUFwBN1smiEV1TNUIzV2YTGQ0ON8NQ3RABN5yDtl_00ClPZnuTSFOs7-YFJH2xX6vTPA7li_elD920i4D3ZAgUSK2Um7NNXmCkiOxcTVxl3ecqVK56hHbe3s6o37p/s1600-h/clip_image002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380290895847715986" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 144px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbKj-X99VZgTgD-FGCUFwBN1smiEV1TNUIzV2YTGQ0ON8NQ3RABN5yDtl_00ClPZnuTSFOs7-YFJH2xX6vTPA7li_elD920i4D3ZAgUSK2Um7NNXmCkiOxcTVxl3ecqVK56hHbe3s6o37p/s320/clip_image002.jpg" border="0" /></a></span> <span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">O convite para este segundo seminário sobre Eneagrama consiste em um um mergulho envolvendo os ensinamentos da psicologia perene dos padres do deserto e dos sufistas . Trabalharemos sobre os nomes de Deus em cada tipo de personalidade encarnada. Cada um dos nove tipos de personalidade contem a revelação de um atributo divino. A revelação e a meditação nos permite entrar em estados de consciência transpessoal que ressoando o nome secreto de Deus em nosso tipo, pode nos transformar em pessoas mais pacificas e mais alegres.<br /></span><br /></span></div><span style="font-size:100%;"></span><div align="left"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"><strong></strong></span></span> </div><div align="left"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"><strong>Data do curso</strong>:<br />16 e 17 de Outubro<br /><br /></span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Mais Informações:<br /></span>http://www.espacoguia.blogspot.com/<br />alubratrs@gmail.com<br />(51) 3276-2628</span><br /></div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-55418232051279833472009-04-15T07:32:00.000-07:002009-04-17T10:56:55.675-07:00<div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:180%;"><strong><em>Editorial</em></strong></span></div><div align="center"><strong><em><span style="font-family:Arial;font-size:180%;"></span></em></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify">Queridos Amigos!<br />Hoje damos um importante passo em direção a integração e divulgação da Transpessoal. Nós somos seres integrados, porém com a ilusão de vivermos no dualismo. A Transpessoal busca essa integração total do Ser – em suas múltiplas instâncias. Porém é necessário que a própria produção de conhecimento nessa área siga esse anunciado.<br />A Unidade se mostra nos nossos atos, para isso precisamos da integração do pensamento, sensação, emoção e intuição, para que então possamos senti-la e estarmos focados no presente. Esta busca pela unidade e integração do ser humano é um dos grandes objetivos desse Jornal. Assim, ele nasce para nos auxiliar na caminhada rumo à inteireza do nosso Ser.<br />Vivemos em um mundo onde as informações se tornaram abundantes, também, na área Transpessoal, por isto, um dos nossos desafios é trazermos uma perspectiva precisa de Transpessoal. É necessário separar aquilo que é realmente Transpessoal, esclarecendo possíveis compreensões distorcidas, que inevitavelmente vemos como sendo ligadas ao termo Transpessoal. Esta proposta, coloco no âmbito pessoal: de só trazer o que realmente é Transpessoal, para que não nos desviemos de nosso caminho.<br />Assim, nesta primeira edição vocês perceberão que há uma mescla do português do Brasil e de Portugal, o que reflete a nossa organização, pois este Jornal é uma realização da Alubrat - Brasil e de Portugal. Também poderão conhecer um pouco mais do que é a Transpessoal, além de terem a oportunidade de tomarem conhecimento do que vem sendo estudado essa área, através do resumo de artigos apresentados no Congresso de Évora.<br />Nós ganhamos vida no mesmo dia que Pierre Weil nasceu e na semana posterior a Páscoa. Nesse período morte e renascimento “dançam juntos”. Assim desejo que possa renascer uma Transpessoal que qualquer pessoa possa ter acesso, porém comprometida com o que há de mais ético e honrado ao lidar com o Ser Humano.<br />Desejo que todos apreciem nossos esforços em fazer um jornal de qualidade e se sintam a vontade para fazer qualquer comentário, crítica ou elogio, pois serão bem-vindos e nos auxiliaram a melhorar na nossa próxima edição (que será no segundo semestre). Assim, hoje me comprometo publicamente com este jornal, prometendo nos aprimorar em cada edição, e trazendo o que há de melhor na Transpessoal.<br />Desejo a todos uma excelente leitura!</div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;">Rodrigo Girondi Thomasi</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;">Coordenador Geral do Jornal da ALUBRAT</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;">Coordenador da ALUBRAT-RS</span></div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-13475271405395676982009-04-15T07:28:00.000-07:002009-04-16T07:14:29.731-07:00<div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:180%;"><strong><em>O Que é Transpessoal?</em></strong></span></div><div align="center"><strong><em><span style="font-family:Arial;font-size:180%;"></span></em></strong> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"><em>Por Vera Saldanha</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;">Transpessoal caracteriza-se por ser uma experiência que segundo Walsh e Vaughan, pode definir-se como “aquela e em que o senso de identidade ou do eu ultrapassa (trans + passar = ir além) o individual e o pessoal a fim de abarcar aspectos da humanidade, da vida, da psique e do cosmo” (Walsh; Vaughan, 1997, p. 17).<br />A Psicologia Transpessoal pode ser entendida como estudos e práticas psicológicas destas experiências na saúde, educação, organizações, instituições, incluído não só sua natureza, variedades, causas e efeitos, seu desenvolvimento, bem como a sua manifestação na filosofia, arte, cultura, educação, religiões.<br />Em relação às disciplinas, por exemplo, a Psiquiatria Transpessoal concentra-se no estudo das experiências e fenômenos Transpessoais, enfocando, particularmente, seus aspectos clínicos e biomédicos. Na Antropologia Transpessoal refere-se ao estudo transcultural da experiência de ir além do eu pessoal e da relação entre a consciência e a cultura, enquanto que a Sociologia Transpessoal estuda as dimensões e expressões sociais desses fenômenos e a Ecologia Transpessoal aborda as repercussões e aplicações ecológicas dos mesmos.<br />É importante observar, todavia, que essas definições não determinam e não excluem o pessoal, também não invalidam, enquadram-no dentro de um contexto mais amplo, o qual reconhece a importância de ambas as experiências pessoais e transpessoais; também não prendem as disciplinas transpessoais a nenhuma filosofia, religião ou visão específica do mundo nem restringem a pesquisa a um determinado método (WALSH; VAUGHAN, 1997, p. 17).<br />O termo “Transpessoal” foi referendado, pela primeira vez na área da Psicologia, por Carl Gustav Jung, utilizando as palavras überpersönlich, em 1917, que significam suprapessoa e suprapessoal, respectivamente.<br />Uma definição dada por Pierre Weil é a de Psicologia Transpessoal como:<br />Um ramo da Psicologia especializada no estudo dos estados de consciência que lida mais especificamente com a “Experiência Cósmica” ou estados ditos “Superiores” ou “Ampliados” da consciência. Estes estados de consciência consistem na entrada numa dimensão fora do espaço-tempo tal como costuma ser percebida pelos nossos cinco sentidos. É uma ampliação da consciência comum com visão direta de uma realidade que se aproxima muito dos conceitos de física moderna (WEIL, 1999, p. 9).<br />Assim definimos a Psicologia Transpessoal como o estudo, pesquisa e aplicação dos diferentes estados de consciência em direção a Unidade do Ser. Sua área de atuação dá-se em todos os campos do conhecimento que tem como base a Psicologia (SALDANHA, 2008).<br />Observamos atualmente uma necessidade crescente de um enfoque psicológico que contemple a dimensão espiritual, ética e valores construtivos, positivos. A própria inserção na Psiquiatria da Categoria de “Problemas Religiosos e Espirituais” como pertinentes as necessidades psíquicas, faz com que a Psicologia Transpessoal torne-se cada vez mais necessária como um embasamento teórico, que nos proporciona recursos e cuidados para lidar com suavidade e profundidade em uma dimensão psico-espiritual do individuo. Mas isto não acontece somente no espaço clinico, também nas organizações, berço onde Maslow evidenciou as metanecessidades do Ser humano, além da auto-realização, estima, amor e segurança.<br />Nesta caminhada de autoconhecimento, a importância do contato com uma dimensão superior da psique, nossa dimensão saudável, é naturalmente ética.<br />Além disso, também na educação a abrangência da Didática Transpessoal (SALDANHA, 2008) nos permite um manancial de instrumentos na prática pedagógica, uma compreensão da relação educador-educando, bem como um entendimento maior da metacognição, motivação e aprendizagem.<br />Assim sem dúvida alguma a abordagem Transpessoal revela um olhar contemporâneo necessário à nossa Psicologia no momento atual.<br />A Alubrat surge no Brasil, trazendo a primeira pós-graduação lato-sensu em Psicologia Transpessoal e também como uma das instituições pioneiras no âmbito internacional com caráter mais cunhado pela pesquisa e embasamento teórico-prático das vivencias Transpessoais.<br />Seu nascedouro ocorreu justamente nos cursos de Psicologia Transpessoal. Veio com a missão de propagar no âmbito acadêmico essa vertente, legitimando a espiritualidade como aspecto inerente a natureza biológica do ser, algo desejável, curativo, saudável, e que pode nos adoecer quando ignorado ou reprimido. Isto pode ocorrer, não só no plano pessoal, como também no social e cultural.<br />Um axioma fundamental na abordagem de orientação Transpessoal é a espiritualidade no Ser humano.<br />Outros aspectos que se destacam neste enfoque é uma ampliação da cartografia da consciência incluindo experiências antes do nascimento, após a morte física, e de uma dimensão superior da consciência.<br />A Psicologia Transpessoal evidencia o trabalho por meio dos diferentes estados de consciência, a imortalidade da consciência, e o conceito de unidade como a grande Tônica Transpessoal.<br />Todo e qualquer legitimo trabalho Transpessoal, necessariamente percorre estes aspectos em sua suas vivências.Neste sentindo podemos dizer que há uma perspectiva comum que as unificam.Entretanto ocorrem distintas leituras metodológicas, e especialmente no Brasil, podemos citar a Alubrat com a Abordagem Integrativa Transpessoal, (Vera Saldanha); o trabalho de Jean-Yves Leloup, fundado na Meditação do Coração e na Tradição Hesicaste; o Cosmodrama de Pierre Weil tendo como fonte o Psicodrama; o trabalho de Leo Matos baseado na Psicologia Tibetana; a Dinâmica Energético do Psiquismo de Theda Basso e de Aidda Pustilnik que tem como fonte a Barbara Ann Brennan; o trabalho de Gislane D’Assumpção em Tanatologia a Respiração Holotrópica com base em Stanislav Grof. Outros trabalhos também são desenvolvidos, alguns mais ligados à filosofia espírita, outros ao enfoque de Roberto Assagioli ou de Ken Wilber; enfim, hoje temos muitos grupos que embora diversificados em sua metodologia tem uma vertente comum: o despertar da Consciência.<br />Penso que um grande Congresso Brasileiro que reunisse estes distintos grupos seria uma imensa contribuição para o movimento Transpessoal, o qual consolidaria a sua unidade na diversidade.<br />Fica a sugestão!</span></div><div align="justify"></div><span style="font-family:arial;"><div align="justify"><br /><strong>Referências:</strong></div><div align="justify"></span><span style="font-family:arial;">SALDANHA, Vera. Psicologia Transpessoal: Abordagem Integrativa Um Conhecimento Emergente em Psicologia da Consciência. Ijuí: Unijui, 2008.<br />WALSH, Roger; VAUGHAN, Frances. Além do Ego: Dimensões Transpessoais em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1997.<br />WEIL, Pierre. Lágrimas de Compaixão: e a Revolução Silenciosa Continua. São Paulo: Pensamento, 1999.</span></div><div align="justify"> </div><p><span style="font-family:Arial;"></span></p><p><strong>Vera Peceguini Saldanha</strong><br />*Psicóloga;<br />*Presidente da Associação Luso Brasileira de Transpessoal (ALUBRAT) como sede no Brasil e Portugal;<br />*Doutora em Psicologia Transpessoal (FE Unicamp);<br />*Autora do livro: Psicologia Transpessoal: Um Conhecimento Emergente de Consciência, Ed. Unijui;<br />*Autora do livro: A Psicoterapia Transpessoal, Ed. Rosa dos Tempos – 2ª edição;<br />*Ministra cursos e conferências na área de Psicologia Transpessoal em diversos estados do Brasil e exterior desde 1985.</p><p><br /></p>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-39178971757711676142009-04-15T07:23:00.000-07:002009-04-16T07:16:01.324-07:00<p align="center"><strong><span style="font-family:arial;font-size:180%;"><em>Entrevista com Vitor José F. Rodrigues</em></span></strong></p><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Como é que foi o seu percurso até à Alubrat e à Psicologia Transpessoal? O que é a Alubrat Portugal e o que tem feito?</strong><br />Na adolescência comecei a praticar meditação e a ler um grande número de livros esotéricos incluindo Pietro Ubaldi, Alice Bailey, Helena Blavatsky, Leadbeater, Annie Besant e muitos outros, além de obras sobre Parapsicologia, Yoga, etc. Interesso-me desde há muito pela Espiritualidade. Veio então o curso de Psicologia, sempre com a ânsia de reconduzir a mesma ao seu tema original de “Ciência da Alma”. Mais tarde, sobretudo a partir do início dos anos 90, conheci a Psicologia Transpessoal, que me trouxe algumas respostas. Com a DrªJúlia Peres e depois com a Profª Vera Saldanha fiz uma formação sistemática na área em conjunto com alguns amigos. Começámos a promover encontros-tertúlia sobre temas afins até que, tendo sido expulsos da sede da Ordem dos Médicos em Portugal após uma sessão mais “barulhenta” e por sugestão do Prof. Pierre Weil e da Profª Vera Saldanha em sincronicidade com as ideias do Prof. Mário Simões, vindo ao encontro do que já andava a germinar entre nós, decidimos criar a Alubrat, com um grupo de pessoas que eram maioritariamente licenciadas em Psicologia e em Medicina mas também noutras áreas. Estávamos em 1996. Depois, começámos a promover palestras abertas a todo o público, ciclos de estudos com diversos workshops, cursos, simpósios e congressos – em conjunto com o ramo Brasileiro. Podemos dizer que, desde a nossa fundação, temos sido uma das Associações transpessoais mais activas da Europa. Já organizámos largas dezenas de palestras e de workshops incluídos em 7 ciclos de estudos além de cursos, nomeadamente pós-graduações em Psicologia da Consciência ou formações em Terapia Regressiva em que os formadores foram na quase totalidade membros da Alubrat. Além disso, claro, vamos no 6º Congresso Internacional da Alubrat e estas organizações vão ficando a cargo, alternadamente, da Alubrat-Portugal ou da Alubrat-Brasil. Temos tido uma grande preocupação em comunicar com os meios académicos e promover uma formação de qualidade. Até já publicámos na Lidel, editora de prestígio em meios científicos, o livro “Psicologia da Consciência” que inclui trabalhos teóricos e de investigação feitos por pessoas da Alubrat de ambos os lados do Atlântico. Além disso, claro, alguns de nós têm publicado diversos artigos relevantes em revistas científicas – sobretudo o Prof. Mário Simões – ou livros – aí posso dizer que já publiquei pelo menos seis livros directamente pertinentes à nossa área. </span></p><p align="justify"></p><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><br /><strong>Em termos de grupos não especializados, como explicaria o que é e quais as mais valias da abordagem transpessoal a não-psicólogos ou a psicólogos de outras áreas? </strong><br />Gosto do termo “abordagem transpessoal” por remeter implicitamente para a ideia de um ponto de vista englobante em que pontifica a noção da busca de transcendência. Contudo, em muitas apresentações, prefiro falar em “Psicologia da Consciência” ou em “Estudos da Consciência” devido a algumas conotações que o movimento transpessoal adquiriu em alguns meios académicos, que o olham com suspeita de falta de rigor, sincretismo, superstições “New Age” e assim por diante. Diga-se que, por vezes, têm razão… Às vezes é mais modesto e exacto dizer que estudamos a consciência humana nas suas mais diversas manifestações e nas suas mais diversas implicações. O que é, assim, a abordagem transpessoal? Uma abordagem que reconhece o valor fundamental da Consciência como definidora do Humano pois ninguém é humano se não possui consciência experiencial ou seja consciência de si mesmo como sujeito da sua vida. Ao mesmo tempo, salientamos a importância de estudar o Ser Humano no seu melhor, ou seja, nas suas maiores capacidades e manifestações criativas na Ética, Ciência, Espiritualidade e Estética, na sua Saúde mais exuberante, nos seus melhores momentos de Felicidade e de transendência. Ora tudo isto costuma vir acompanhado por Estados Modificados de Consciência que aparentam ser condição necessária para tal. Por outro lado, a Psicoterapia Transpessoal, na definição por agora adoptada pela EUROTAS (Associação Transpessoal Europeia) através do seu grupo de trabalho sobre Psicoterapia (o qual tenho coordenado) diz o seguinte: um processo em que se utiliza a modificação de consciência, referindo-nos com isso a uma expansão quantitativa e qualitativa da consciência, de natureza não-patológica, como forma de reestruturar a identidade pessoal (ego) e o seu funcionamento psicológico e de, então, ir além numa perspectiva de unidade e cura. Na verdade, tenho verificado inúmeras vezes que o uso sistemático de estados modificados de consciência em Psicoterapia produz insights mais rápidos e profundos bem como reestruturações igualmente poderosas. Os níveis inconscientes tornam-se muito mais acessíveis – referindo-nos com isso seja ao inconsciente “inferior”, Freudiano, seja ao inconsciente “superior” de que falou Assagioli e que tem mais a ver com o potencial futuro do ser humano bem como com a chamada “sabedoria da Alma” ou do nosso “terapeuta interior”, como diria Stanislav Grof. </span></p><p><span style="font-family:arial;"></p><p align="justify"><br /><strong>Quais as linhas de tendência de desenvolvimento da Psicologia transpessoal especificamente em Portugal e na Europa no geral? O que considera inovador em termos de aplicação desta abordagem noutras áreas?</strong><br />Neste momento posso dizer que tenho verificado uma cada vez maior maturidade dos autores transpessoais, que são por um lado menos ingénuos nas suas ambições e, por outro, mais profundos evidenciando um frutuoso trabalho sobre si mesmos. Em Portugal o progresso tem sido sobretudo na divulgação e na promoção de formações. Por outro lado e a nível global, a Psicologia Transpessoal começa a encontrar sinergias importantes com outras áreas. Por exemplo, a investigação em Parapsicologia (incluindo pesquisas sobre Experiências de Quase-Morte, casos “de tipo reencarnativo”, curas anómalas etc) tem emprestado maior credibilidade científica à consideração da hipótese de que exista de facto um “Eu Transpessoal” independente do cérebro; a investigação em neurociências, nomeadamente com estudos recentes sobre neuroplasticidade, começa a tornar evidente que a mente exercitada sistematicamente produz efeitos quer momentâneos quer a longo prazo no cérebro – e estes podem implicar uma melhoria ética do ser humano e também ganhos clínicos muito importantes. Ora tais efeitos também recolocam a hipótese de a mente não ser sinónimo de cérebro mas eventualmente uma entidade capaz de interagir com ele na totalidade. A investigação sobre o Amor e a Felicidade, proveniente de várias áreas – nomeadamente as da “Psicologia Positiva” – mostra que o Amor é intensamente saudável seja em termos físicos ou psicológicos e que a Felicidade está ligada à realização do nosso potencial a todos os níveis. A investigação sobre Yoga e Meditação mostra que, em geral, são muitíssimo saudáveis e ajudam as pessoas a encontrar maior equilíbrio e uma vida mais significativa ao mesmo tempo que experimentam, com frequência, estados modificados de consciência que, uma vez mais, se revelam salubrizantes em vez de patológicos. No mundo empresarial, a perspectiva transpessoal fornece modos eficazes de gerir o stress mas também de encontrar novos sentidos e novos valores para o mundo do trabalho. Ao nível da sociedade global, a mesma perspectiva começa a fornecer modos alternativos de definir e considerar o fenómeno humano e isso pode ter grandes implicações politicas e mesmo económicas além de educativas. </p><p align="justify"></p><p align="justify"><br /><strong>Existe uma perspectiva ou leitura única do termo transpessoal nos vários países europeus e na Eurotas? Quais os elementos comuns e os que geram maior controvérsia? Que leitura faz deles?</strong><br />A EUROTAS engloba, neste momento, cerca de 25 países e uma série de pessoas que estão longe de ter a mesma perspectiva acerca do que seja o movimento Transpessoal. Algumas reagem à tendência céptica do mundo científico tornando-se... cépticas em relação à Ciência, o que me aprece um erro enorme pois no mundo actual, como o próprio Dalai Lama reconheceu, há que saber falar a linguagem da Ciência dado o poder que ela tem sobre a opinião pública e as instâncias políticas mundiais. De outro modo, seremos pouco mais do que um gheto de pessoas convencidas de que têm respostas importantes mas às quais ninguém escuta. Tenho verificado uma tendência “New Age perigosa na área Transpessoal pois algumas pessoas, cheias de boas intenções, acreditam em tudo e mais alguma coisa e esquecem-se de aproveitar os ganhos que a Ciência trouxe na distinção entre superstição, pensamento esperançoso, ilusão e conhecimento devidamente fundado seja na experiência individual ou na experiência na terceira pessoa, típica da Ciência ortodoxa. No entanto, a generalidade das pessoas nesta área reconhece, creio, que a Ciência e a espiritualidade devem caminhar em paralelo e em cooperação e que hoje em dia é absolutamente necessário encarar de modo diferente os seres humanos e o seu papel no ecosistema global. Além disso, muitas pessoas ligadas ao movimento parecem enfermar do antigo problema de muitos místicos: acabam por não gostar da sociedade actual, afastam-se dela, refugiam-se nas práticas espirituais e na ambição de encontrar a iluminação e esquecem-se um pouco de arregaçar as mangas e trabalhar de modo realista e empenhado para melhorar este mundo... </p><p align="justify"></p><p align="justify"><br /><strong>E quais os equívocos mais frequentes?</strong><br />Gostava de salientar somente um: a tendência, como diria Ken Wilber, para confundir o que é pré-pessoal, supersticioso, da linha do pensamento mágico e da falta de diferenciação pessoal daquilo que é trans-pessoal e implica mais e melhor do que ser apenas uma pessoa fechada nas suas auto-referências, ilusões, desejos pessoais.</p><p align="justify"></p><p align="justify"><br /><strong>Quais os principais desafios que crê que neste momento se põem à psicologia Transpessoal – e /ou quais os seus mais importantes desenvolvimentos nos próximos anos?</strong><br />Acredito que a Psicologia Transpessoal deve incluir, cada vez mais, um programa de pesquisa que demonstre a eficácia – que é enorme – das Psicoterapias por Modificação da Consciência. Penso também que há que levar mais longe a investigação em Parapsicologia tentando demonstrar a realidade de que somos mais do que um corpo físico com um excelente processador na cabeça. Outro desenvolvimento previsível e desejável consiste em mostrar, a nível global, que a perspectiva transpessoal traz respostas acerca de como lidar com o fenómeno humano, com a Educação, a Cultura. Note-se que até na reabilitação de criminosos graves alguns autores ligados ao Transpessoal têm demonstrado ganhos evidentes na prática de meditação, por exemplo. Não nos serve de muito, nem somos muito úteis para a Humanidade, se não obtivermos um impacto muito maior junto da opinião pública. Pouco importa sermos “iluminados” e cheios de respostas se não somos capazes de nos fazer ouvir. Ora, para isso, há que saber falar a linguagem da Ciência e mesmo a da Tecnologia. Pierre Weil, por exemplo, desenvolveu uma obra notável que evidencia o grau em que concordava com isto.</p><p align="justify"></p><p align="justify"><br /><strong>Que leitura faz da situação mundial neste momento utilizando os conceitos da Psicologia da Consciência?</strong><br />Estamos a viver uma crise provocada, entre outras coisas, pela sobreposição de valores economicistas em relação a valores éticos e estéticos. Por outro lado, alguns valores antigos e que tiveram certa medida de êxito no passado, ligados à conquista, à competição, à guerra, à força, à obtenção de território físico, estão agora a ameaçar trazer a Humanidade próximo da extinção. Já não podemos fazer guerra à Natureza, outrora até designada como “inferno verde” em certos contextos, nem explorar ilimitadamente recursos finitos, nem poluir ilimitadamente o nosso cada vez mais pequeno espaço planetário. Há que afirmar valores ligados aos reinos do Espírito, salientar que no mundo da Alma o que enriquece uns enriquece todos, o contributo de cada Cultura local enriquece a Cultura global. Para isso, claro, a ética e a estética devem ser reconhecidas como fundamentais para uma existência humana com qualidade e bem-estar. Há que perceber, cada vez mais, que o que diminui, encolhe ou nega a clareza mental, a consciência e o Amor é “mau” e deve ser evitado.</p><p align="justify"></p><p align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;">Vítor José F. Rodrigues</span></em></strong> tem 48 anos de idade, casado e com uma filha. Psicólogo e Psicoterapeuta, doutorado em Psicologia Educacional pela Universidade de Lisboa. Foi Presidente da Alubrat em Portugal entre 2003 e 2009 e é Presidente da EUROTAS (European Transpersonal Association) desde 2005. Autor de dez livros e variados artigos, muitos dos quais na área transpessoal. Formador e conferencista internacional na área da Psicologia da Consciência. </span></p>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-68276156689136373482009-04-14T12:24:00.000-07:002009-04-16T07:16:49.167-07:00<div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:180%;"><em>Homenagem a Pierre Weil:</em></span> </div><div align="center"><br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=LEFGd4vafTU"><span style="font-size:180%;">http://www.youtube.com/watch?v=LEFGd4vafTU</span></a></div><div align="center"> </div><div align="center"> </div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-87804008071867165382009-04-14T12:17:00.000-07:002009-04-16T07:38:57.566-07:00<div align="center"><em><span style="font-size:180%;">Trabalhos apresentados no Congresso de Évora</span></em></div><div align="center"> </div><div align="center"><em><span style="font-size:180%;"></span></em></div><div align="center"><em><span style="font-size:180%;"></span></em></div><div align="center"><em><span style="font-size:180%;"></span></em></div><div align="justify"></div><div align="center"><strong>CELESTE CARNEIRO<br />COMUNICAÇÃO: TERAPIAS COMPLEMENTARES E ARQUÉTIPOS NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO (Arteterapia e Terapia Energética). </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong>Nos últimos anos a depressão vem se tornando uma verdadeira epidemia, atingindo pessoas de várias classes sociais, tanto em países desenvolvidos como nos mais subdesenvolvidos, especialmente as que residem em metrópoles.<br />Diante desse quadro, apresentamos uma abordagem arteterapêutica, focando os arquétipos e seus símbolos, acompanhado de uma visão transpessoal capaz de conduzir quem sofre à saída do labirinto onde o ser desconhece a própria luz.</div><div align="justify"><br /><strong>MANDALAS – A ARTE DE CENTRAR-SE</strong><br />O uso do desenho de mandalas tem facilitado de maneira surpreendente o equilíbrio psíquico e emocional das pessoas, assim como o aprendizado e o comportamento de alunos de todas as idades.<br />Com essa oficina iremos transmitir aos interessados algumas técnicas de fácil execução, levando um pouco da nossa experiência adquirida em muitos anos trabalhando com mandala, fazendo-os sentir o seu efeito terapêutico.<br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:cel5@terra.com.br">cel5@terra.com.br</a></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>JOSE POVEDA<br />Conferência: "A Recuperação da Sombra Pessoal: Jung & Wilber"<br /></strong><br />” Se nada no teu interior está rígido<br />Abrir-se-te-ão todas as portas<br />Se em movimento sê como a água<br />Se quieto…sê como um espelho<br />Responde como um eco” (Lao Tse).<br /><br />La sombra. </div><div align="justify"><br /><br />La palabra sombra es de entrada equivoca. Es un término rico en significados. Algunos refieren a fenómenos físicos, otros a procesos psicológicos y otros a contenidos metafóricos. Físicamente nos remite al acto de ver. Ver más o ver menos y captar contrastes. Nos habla de la parte no iluminada directamente.<br />También esta vinculada a la claridad o falta de claridad. Y por tanto nos dice de la capacidad de darnos cuenta de lo que tenemos delante. A la sombra no se le da atención en primer lugar.<br />La asunción de la sombra permite la integración de dimensiones opuestas y complementarias de la persona. Ello facilita el desarrollo integral de la conciencia y un mejor contacto con la realidad.<br /><br />La presencia de la sombra<br /><br />Anticipando y aceptando la presencia de la sombra nos podemos introducir en otras dimensiones. Cambiando la manera de ver las situaciones las situaciones cambian.<br />En el pensamiento hinduista la sombra se manifiesta en el samsara, la” tendencia a ver los defectos en los otros”. La sombra puede aparecer también directamente como agresividad y ser mas sentida que vista.<br />La reintegración de zonas de sombra nos permite salir del mundo plano. La puerta del hotel que no se cerraba. No se cerraba por más que la empujabas horizontalmente. A golpes. Bastaba agarrar el pomo y subirlo apenas un milímetro para que pudiera quedar cerrada. Esa diferencia vertical implicaba la entrada en juego de otra dimensión que permitía resolver el problema. Y quedar mas tranquilo comunicando con la puerta con suavidad y sin golpes horizontales. Esa situación estaba estancada en más de lo mismo. Y se podía resolver de modo sencillo sabiendo que había que usar la dimensión vertical. El trabajo necesario no era de fuerza bien intencionada e ignorante si no de sutileza y conciencia.<br />Para algunos en la sombra están la mitad de los significados. Las relaciones con la sombra no son solo un proceso estético. Son la clave para entender fenómenos como las amistades duraderas y las enemistades profundas.<br /><br />Workshop: "Inteligencia Emocional y Traballo Intrapersoal"<br />La facilitación de las relaciones interpersonales pasa habitualmente por avances en la relación intrapersonal, en la forma en que nos pensamos a nosotros mismos.<br />Hay cinco habilidades intrapersonales que pueden hacer posible la recuperación de la sombra desde una perspectiva más integradora<br />Treino prático para cinco áreas:1)Autoestima2)Autoconciencia emocional3)Asertividad4)Autoactualizacion 5)Independência<br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:mcd2004@hotmail.com">mcd2004@hotmail.com</a></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><br /><strong>PAULO LOUÇÃO<br />ARQUÉTIPOS DA ALMA PORTUGUESA<br />Resumo da comunicação a apresentar no Congresso da ALUBRAT de 2008 </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong>O inconsciente colectivo dos portugueses tem profundas raízes nos tempos pré-nacionais e pré-cristãos. Nessas raízes ancestrais encontramos traços fundamentais da alma portuguesa tais como a relação espiritual com a Natureza e o carácter ctónico e psicopompo e o mistério das enigmáticas figuras solsticiais do Nordeste Transmontano.<br />Já no medievo a alma arcaica do Ocidente Peninsular renasce através do Culto Português do Espírito Santo.<br />Por últimos analisarei os quatro mitologemas propostos por Gilbert Durand relativos ao «imaginário profundo do povo português»:<br /><br />1 - O Fundador vindo de fora.<br />2 – A Nostalgia do Impossível<br />3 – O Salvador Oculto<br />4 – A Transmutação dos Actos<br />Paulo Alexandre Loução<br /><a href="mailto:pauloucao@esquilo.com">pauloucao@esquilo.com</a> </div><div align="center"><br /><br /><strong>ARQUÉTIPOS DA ALMA PORTUGUESA<br />Síntese da comunicação a apresentar no Congresso da ALUBRAT de 2008 </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong><br />O inconsciente colectivo dos portugueses tem profundas raízes nos tempos pré-nacionais e pré-cristãos. Antes da cristianização, encontramos uma série de películas culturais tais como a greco-latina, a celta-lusitana, proto-celta ou indo-europeia, e a megalítica. Dessas culturas ancestrais ficaram traços irreversíveis do homem arcaico (arkhé do grego: «origens», «primordial»; arkhé+typos: «imagem primordial», «modelo das origens») português, ao qual lhe é natural estabelecer ligações entre o «céu» e a «terra». Um desses traços, ainda persistente, mormente nos meios rurais, é a relação espiritual com a Natureza; o sentido da sacralidade da Natureza, onde se manifesta o numinoso, como lhe chamava Rudolf Otto.<br />Outro traço resulta da forte influência da divindade pré-celta e celtisada, Lug, o Mercúrio galo, como lhe chamou Júlio César. Lug, deus polifacético, é corvo no céu e lobo na terra, mensageiro celeste e divindade psicopompa, o guia das almas no invisível. O território português, esta nesga de terra debruada de mar, é uma mítica finis terrae, fronteira do grande mar, o mundo do caos e da morte ocidental que dá acesso ao Sid, à Ilha dos Bem-aventurados.<br />O corvo, a obra ao negro, Vénus do entardecer, os mistérios dos mundos ctónicos sempre pairaram na terra imaginal dos enigmáticos povos do Ocidente Peninsular.<br />Por isso na Delfos da Lusitânia estava Endovélico, o deus tópico sempre presente, o Serápis lusitano, e ao seu redor os templos dedicados a Atégina, a Prosérpina dos lusitanos, a renascida dos Infernos.<br />Também é neste contexto que merecem reflexão e estudo os rituais e as figuras solsticiais do Nordeste Transmontano, onde, por vezes, o Diabo aparece como sombra junguiana.<br />Já no medievo a alma arcaica do Ocidente Peninsular renasce através da erupção das Saturnais Paracléticas, sínteses espiritual das tradições pré-cristãs e do cristianismo espiritual: o Culto Português do Espírito Santo.<br />Por últimos analisarei os quatro mitologemas propostos por Gilbert Durand relativos ao «imaginário profundo do povo português»:<br />1 - O Fundador vindo de fora.<br />2 – A Nostalgia do Impossível<br />3 – O Salvador Oculto<br />4 – A Transmutação dos Actos<br /><br />Paulo Alexandre Loução<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:pauloucao@esquilo.com">pauloucao@esquilo.com</a><br /><br /></div><div align="center"><br /><br /><strong>VERA SALDANHA</strong></div><div align="center"><strong>Conferência: Arquétipo do Feminino e a Espiritualidade: Um Olhar Transpessoal</strong> </div><div align="justify"><br />A busca por novas epistemologias no desenvolvimento humano as quais favoreçam uma visão antropológica do ser biopsico-sociocultural e espiritual nos remetem directamente a uma compreensão maior do feminino como a grande força que eclodirá nas próximas décadas, provendo novas crenças e valores, por meio da qualidade da energia intuitiva e amorosa.<br />Esse processo nos convida a resgatar o feminino abandonado dentro de nós mesmos e a despertar essa preciosa qualidade em nossa humanidade. Quando consciências são sensibilizadas, tocadas por algo realmente genuíno, verdadeiro a força da mudança emerge e nos faz desvendar os mistérios que a nossa própria evolução encerra no desenvolvimento pessoal e transpessoal.<br />Possibilita assim que em homens e mulheres uma nova consciência do feminino vá abrindo um tempo de espiritualidade, de sensibilidade e intuição como atitudes de vida.<br />Sobre este prisma estaremos reflectindo o arquétipo feminino em suas múltiplas dimensões, em nossas apresentações, conferência e workshop<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:verasaldanha@alubrat.org.br">verasaldanha@alubrat.org.br</a> </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>ELSON DE ARAÚJO MONTAGNO<br />Conferência: O Sol - O arquétipo maior na Neurobiologia e no futuro tecnológico </strong></div><div align="justify"><br />O deus Sol é mais do que o arquétipo maior. É uma manifestação galáctica com corpo tangível, a Heliosfera, que inclui a Terra, seus seres e outros tantos planetas. A ciência nos permite uma visão imensamente ampliada em nossa consciência espacial e temporal. Passamos a nos reconhecer dependentes energéticos do Sol e, agora, nosso futuro tecnológico passa a alinhar-se e identificar-se com os pulsos e ritmos da potestade a que pertencemos como particularizadas consciências.<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:elson.montagno@gmail.com">elson.montagno@gmail.com</a><br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>KATIA REGINA CALCIOLARI<br />COMUNICAÇÃO : “ Quirôn: Curando o Curador. Utilização da Didática Transpessoal através das sete etapas da Abordagem Integrativa, num trabalho psicopedagógico com professoras de crianças autistas.”</strong> </div><div align="justify"><br /><br />Pretende-se compartilhar uma experiência realizada com professoras de crianças autistas, utilizando-se de um projeto que não apenas contempla o aspecto da inteireza do profissional docente /aluno autista, mas também considera o foco saudável de ambos. O projeto utiliza-se da Didática Transpessoal através das sete etapas da Dinâmica Integrativa( reconhecimento, identificação, desidentificação, transmutação, transformação, elaboração, integração ), para que em contato com Quirôn, arquétipo do curador, as professoras ratificassem a missão de cuidar, ensinar e compartilhar , que por sua característica faz delas terapeutas, curadoras.<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:katiacalciolari@hotmail.com">katiacalciolari@hotmail.com</a><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>Vítor José F. Rodrigues<br />Conferência: Arquétipos e Super-Heróis: Voando na Transcendência</strong>. </div><div align="justify"><br />Os mitos de super-heróis andam connosco pelo menos desde as antiguidades babilónica, egípcia e grega. Já em tempos idos voavam, tinham poderes sobre-humanos, usavam armas mágicas. Podem ser compreendidos parcialmente à luz da Psicologia comum mas, sobretudo, a Psicologia Transpessoal permite levar a compreensão bem mais longe porque os misteriosos poderes podem representar símbolos das qualidades e características da Alma humana...<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:psicosophos@sapo.pt">psicosophos@sapo.pt</a><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>PEDRO TEIXEIRA DA MOTA<br />CONFERÊNCIA: Aspectos espirituais e transpessoais na vida e obra de Erasmo.</strong></div><div align="justify"><strong><br /></strong>Erasmo de Roterdão (1469-1536) liderou no Renascimento a metodologia pedagógica, a tomada de consciência das alienações sociais, o estudo da sabedoria antiga, a fusão das belas letras humanistas com um cristianismo mais interior e espiritual, destacando-se a sua tradução original do Novo Testamento, muito anotada e corrigindo em centenas de passos a até então intangível Vulgata. Ironizando com os abusos da Igreja e dos erros dos teólogos e frades, não deixou de criticar os aspectos negativos da Reforma protestante e foi durante anos o líder intelectual da Europa na busca de uma Europa culta, pacífica, livre e unida. Vamos, a partir de algumas das suas obras (e da tradução anotada que fizemos recentemente do seu Modo de Orar a Deus), considerar aspectos de transformação das consciências, de autoconhecimento, de oração, de êxtase, bem como de ensino de valores transpessoais, nomeadamente do corpo místico da humanidade, da não-violência e da livre concórdia, que nos legou.<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:peommota@hotmail.com">peommota@hotmail.com</a> </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>BÁRBARA HARO E MARILICE CACHAPUZ<br />Comunicação: RECONECTIVIDADE COM A CRIANÇA INTERIOR </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong>Com base nos pré supostos da Técnica Integrativa Transpessoal elaboramos contos infantis, onde enfocamos questões que geram dor e sofrimento a humanidade. Com a intenção de minimizar estas dores e cuidar da criança ferida. realizamos o trabalho junto a uma comunidade carente. O uso da Bioeletrografia nos possibilitou avaliar o antes e depois. Com o objectivo de despertar o adormecido, renovar e ampliar a concepção da relação Transpessoal, buscamos facilitar a reconectividade com a dimensão Cósmica, com sua natureza Divina e Sagrada. Trazendo a este viver melhoria nas relações e na sua qualidade de vida.<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: balfaya@terra.com.br, <a href="mailto:marilicecachapuz@terra.com.br">marilicecachapuz@terra.com.br</a> </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>Erica Brandt</strong></div><div align="center"><strong>Comunicação: Dags - A Jornada do Arquétipo de Jonas - Dinâmica Integrativa Transpessoal (D.I.T.)</strong> </div><div align="justify"><br />Dags é uma dinâmica integrativa transpessoal fundamentada na cartografia de Omraam Aïvanhov, nas suas reflexões e nas de Maslow e Dürkheim que junto com Jean-Yves foram os principais mestres na inspiração de Dags. É na leitura e na reflexão do Livro de Jonas (Caminhos da realização - Lelloup), que os participantes aprofundam e ampliam a visão do arquétipo de Jonas antes de iniciarem o lançamento de dados para a viajem ao continente luminoso. Desenvolve-se em torno de uma tela na qual está a pintura de um oceano, seis arquipélagos e o continente da consciência superior. Trabalhando as sete etapas da técnica interactiva o participante, através do lançamento de dados, vai percorrendo a sua rota de navegação formada por 40 casas, em cujo percurso há tarefas que focalizam sempre o eixo experiencial e o eixo evolutivo. A proposta é ludicamente possibilitar ao participante a vivência da jornada do arquétipo de Jonas, porque no momento em que o reconhecermos em nós, tornando-o um instrumento para nossa evolução, descobrimos o desejo de viver que nos impulsiona para o renascimento.<br /><br /><strong>CONTATO</strong>: <a href="mailto:ericabrandt@terra.com.br">ericabrandt@terra.com.br</a> </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>MARIA FLÁVIA DE MONSARAZ<br />Conferência: Além da Memória dos Arquétipos: Urano, Neptuno e Plutão. Os planetas da transcendência, revelados como pura realidade arquetípica em expansão. </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong>Urano, Neptuno e Plutão, os Planetas da Transcendência, têm como função actualizar um movimento de contínua Transformação, para que os Homens possam responder à intenção evolutiva, impressa nos ciclos e nos ritmos do Universo.<br />Urano simboliza o apelo de Liberdade, passa, e destrói a cristalização das velhas estruturas.<br />Neptuno é o apelo fraterno de Universalidade. Quando passa dissolve, desilude, desmitifica, para que novos Mitos possam surgir.<br />Plutão é a máxima potência. Leva tudo ao seu limite. Produz morte e renascimento, destrói o velho e regenera.<br />Os Planetas Lentos viabilizam, a cada momento, no Inconsciente Colectivo das massas, e em cada um, um padrão de Consciência Arquetípica.<br />Realidades poderosas, energéticas, activas, eles afirmam sobre a Terra o Poder do Espírito.<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>Rodrigo Girondi Thomasi e Maria Cristina Monteiro de Barros<br />Comunicação: A Jornada Heróica de Indivíduos em Situação de Risco de Câncer: Um modelo de Intervenção Transpessoal </strong></div><div align="justify"><br />O Aconselhamento Genético é um programa desenvolvido para que pessoas e famílias com risco de câncer possam receber informações sobre as decisões a cerca das medidas preventivas a serem adoptadas. O caminho percorrido pelo indivíduo até a tomada de consciência sobre sua real situação de risco e as decisões para conservar sua saúde é uma jornada Heróica, onde esse mito ganha forma e vida. Isso espelha sua finitude e todos os estigmas que o câncer carrega. Auxiliar o enfrentamento destes desafios com uma maior amplitude de escolhas visando sua qualidade de vida, é o objectivo desse trabalho.<br /><br />CONTATO: <a href="mailto:transpessoalpoa@gmail.com">transpessoalpoa@gmail.com</a><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>Carla Maria Frezza Cavalheiro<br />Comunicação - Desenvolvendo a dimensão espiritual de jovens empreendedores: um passo para além da normose. </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong>O presente trabalho apresentará o relato de algumas experiências que são fruto de 11 anos de docência, no universo académico científico “tradicional”, com diversas ferramentas e didáctica transpessoal, (relaxamentos, visualizações, meditações, psicodrama, auto-massagens, arte-terapia, confecção de mandalas, jogos sistémicos, musiconsciência, recursos audiovisuais diversos, estímulo ao questionamento, contação de histórias e actividades grupais) bem como os resultados parciais de pesquisa que visa avaliar e desenvolver a dimensão espiritual em jovens empreendedores visando a expansão da consciência dos administradores e das organizações para além da normose e fragmentação reinantes. Contribuindo assim, para a promoção de indivíduos, organizações e sociedade auto-sustentáveis.<br /><br />CONTATO: <a href="mailto:holospsi@terra.com.br">holospsi@terra.com.br</a><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>Giancarlo de Aguiar<br />Workshop – Vivenciar a Quintessência </strong></div><strong></strong><div align="justify"><br />Neste encontro vivencial será proposto um contacto directo com cada um dos elementos água, fogo, ar e terra, através de exercícios de imaginação activa e técnicas de relaxamento juntamente com cenário do teatro místico de magia - ritual que compreende fazer a ponte de ligação entre todos os elementos, tendo a possibilidade de integração no manifestar da quintessência, no procedimento que retrata uma metodologia de vanguarda com abordagem vinculada a raízes sagradas com expressão de um movimento relativo ao neo-paganismo.<br />Oficina dedicada a vivenciar a força do poder simbólico que rege a consciência humana, nas funções descritas por C.G.Jung: o percepcionar, o sentir, o pensar e o intuir que possibilitará um profundo encontro consigo mesmo e com a constituição dos arquétipos primordiais do inconsciente que animam a estrutura do seu corpo - alma. Será possível vivenciar a quintessência através da Arte? Magia? Ou Ritual? Esta oficina será um laboratório para a alquimia interior!<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"><br /><strong>MARIO SIMÕES<br />Comunicação: O Mundo das Fadas</strong> </div><div align="justify"><br />Trata-se de uma revisitação ao mundo encantado das Fadas na perspectiva do adulto, em que aquelas assumem figuras na vida real assim como os cavaleiros por elas “fadados”. Descrevem-se alguns arquétipos do mundo feérico e discute-se o clássico “…e foram felizes para sempre”.<br />CONTATO: noonauta@gmail.com </div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-36742132343611322802009-04-14T12:11:00.000-07:002009-04-16T07:40:03.621-07:00<div align="center"><strong><span style="font-size:180%;"><em>Sobre o Congresso de Évora </em></span></strong></div><div align="center"> </div><div align="center"><strong><span style="font-size:180%;"><em>Relatos de participantes</em></span></strong></div><p align="justify"><br /><br /><br />Queridos amigos evolutivos desta caminhada Transpessoal!<br /><br />É com imensa satisfação que me reporto à vibrante experiência de ter participado do VI Congresso Internacional de Psicologia Transpessoal da ALUBRAT, em novembro de 2008.<br />Ter estado em Portugal e especialmente em Évora, fluindo na egrégora da incusividade e da transdiciplinaridade, reinantes durante toda a programação do congresso, foi e está sendo de grande valia e fomento para persistir trabalhando e pesquisando seriamente no campo da Psicologia Transpessoal.<br />Durante todo o congresso, desde os contatos prévios com Vera, Mário e Vitor, para apresentação do trabalho transpessoal que desenvolvo junto a futuros psicólogos e administradores, em uma universidade gaúcha há mais de uma década, sempre desfrutei de um clima de intimidade (mesmo estando do outro lado do oceano), amorosidade, informalidade e ao mesmo tempo de extremo comprometimento científico na seleção e apresentação dos brilhantes trabalhos que compartilhamos durante este evento de porte internacional e transcultural.<br />Entre tantos eventos e instituições às quais nos vimos afiliados ao longo de nossa jornada terrena, buscando o cumprimento da missão maior do ser humano: SERVIR, ao pertencer a ALUBRAT e congregar este movimento, reafirmo diante do SER que nos habita e transcende, grande coerência e congruência com tal propósito.<br />Desta forma, no que tange à ciência como um todo, e em especial à ciência psicológica, ficou patente em todas as conferências, temas livres, painéis, comunicados e publicações compartilhadas ao longo do congresso, que para Servir à Humanidade, a concepção de VIDA, de SER HUMANO, de CIÊNCIA e de PSICOLOGIA precisam e estão sendo constantemente ampliadas para dar conta das dimensões Física, mental, emocional e espiritual, de cada ser humano, da humanidade e do planeta que nos acolhe. Olhando na direção da plenitude, da totalidade do Ser, e não só àquilo que a mente, o ego e a existência material nos apresentam em sua versão fragmentada do Ser.<br />Por fim, em se tratando de Évora, palco do congresso, cidade que abriga, dentre tantos monumentos históricos, a famosa capela dos ossos, construída por monges do séc. XVII, que usaram exatamente as ossadas humanas para retratar a impermanência e a transitoriedade da matéria, me permito concluir este depoimento sobre o elevado estado de consciência a que fomos arremessados durante todo o evento, com a fala da “pequena” Marya Eduarda, minha filha, que na oportunidade do congresso, com apenas 5 anos de idade, sem a necessidade de nenhuma explicação lógica, comunga com a Transcendência.<br />Ao visitarmos a capela dos ossos, abrigada no calor do colo de meu marido Cleber, Marya Eduarda pede para ser “erguida” para poder olhar de perto, tocar os ossos ali expostos e assim aproximar-se do que estava tão claro por detrás da pouca luminosidade do ambiente.<br />Em seguida, ao me ver meditando neste local de ímpar oportunidade de transcendência, ela se aproxima e me pergunta intrigada:<br /><br />-Mamãe, os ossos do Vô e da Vó são iguais a estes? ... e os teus e do papai também?... e até os meus ? ( ao que eu apenas respondo com um gesto de sim, sim, e sim, a cada uma das perguntas).<br /><br />- Mamãe, então agora eu entendi tudo!!! se da gente sobraram só estes ossos aqui neste lugar escuro é porque a nossa luz não fica aqui né? (ao que, mais uma vez, apenas balanço a cabeça em sinal de concordância).<br /><br />E assim, com um sorrizo Marya Eduarda conclui e sai dalí saltitante:<br /><br />-Então ela(nossa luz) não morre nunca né Mamãe !!!<br /><br />Ao que só nos resta concordar e bradar: Sim! Sim!Sim! A luz que nos habita e transcende não morre nunca !!!<br /><br />Namaskar!<br />Kalyánika – Carla Maria Frezza Cavalheiro.<br /><br /></p><p align="justify"><br /></p><div align="center"><strong><em><span style="font-size:130%;">Outro Relato</span></em></strong></div><div align="center"><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><div align="center"><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><div align="center"></div><div align="justify">No recente passado mês de novembro efectuou-se na bela cidade de évora o 6º congresso internancional da alubrat. o tão esperado congresso pode ser considerado um êxito; superou as expectativas, não só porque porporcionou um fim de semana no hotel d. fernando, fora do habitual habitat, como os temas das palestras e workshpos eram de facto muito interessantes, e os palestrantes do melhor.<br />Não posso deixar de referir o entusiástico espirito da assistência, quer na aderência aos workshops quer o interesse e alegria com que participaram nas palestras.<br />Não sendo um congresso de multidões estava o número suficiente para que o mesmo se realiza-se. muita gente jovem, caras novas e os habituais alubratianos, o bastante para se gerar um ambiente muito acolhedor e familiar, poderá dizer-se que foi um espaço de entusiasmo, de partilha e alegria.<br />Terminou com um linda homenagem ao nosso amigo pierre weill que nos deixoujá há alguns meses, e com água na boca para o próximo que se deus quiser realizar-se-á em 2011 no brasil.<br />Bem haja atodos aqueles que se esforçam por se conhecer, que praticam e ensinam a sermos e a termos um mundo melhor.</div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-72425686217178995002009-04-14T12:05:00.000-07:002009-04-16T07:28:29.449-07:00<div align="center"><strong><em><span style="font-size:180%;">Como nasceu a Alubrat</span></em></strong> </div><div align="center"></div><div align="justify"><br /><em>Por Vera Saldanha, Presidente ALUBRAT-Brasil</em></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Brasil, Belo horizonte, ano de 1978...<br />Mãos entrelaçadas, pulsando em uma grande mandala humana, formada por celebridades no mundo da psicologia e de algumas pessoas anônimas, todos cheios de esperança, acreditando que sonhos são para serem realizados. Neste círculo fundou-se o ITA (International Transpersonal Association). A minha frente Pierre Weil com seu olhar profundo e azul, ao meu lado Stanislav Grof.<br />Esta mandala foi sem dúvida a pré-concepção da ALUBRAT. Sua gestação foi longa, mas com importantes nutrientes para que pudesse nascer no tempo certo, no momento oportuno. Desde 1978 realizávamos grupos de estudo com a participação de diversos colegas com interesses nesta área. Pierre Weil, em constantes encontros conosco, nos convidou para termos uma representatividade do ITA no Brasil, no ano de 1979.<br />Trouxe-nos a carta de Grof e elaboramos então os estatutos. Mas era ainda muito prematuro, e não podia nascer. Um tempo de silêncio, um tempo de espera. Muitos cursos de Transpessoal e Congressos aos quais participamos, divulgamos e organizamos. O advento da Terapia Regressiva no Brasil, na década de 80, somou forças. Cursos básicos, introdutórios da Transpessoal eram já ministrados por nós nas Associações de Terapia Regressiva, de Psicodrama e em nosso consultório.<br />A jornada continuava e Maria Júlia Prieto Peres nos convidou para ministrar cursos de Psicologia Transpessoal na formação da Técnica Peres. Os grupos se ampliavam cada vez mais nos vários estados brasileiros, o anseio por um saber mais amplo de Transpessoal se manifestava. Esta expansão alcançou também nossos irmãos portugueses. Do outro lado do oceano a força Transpessoal se fez ouvir, junto ao enfoque da regressão.<br />Muitos nos perguntavam sobre a perspectiva de uma Associação que congregasse todos esses grupos em formação. Em cada estado havia uma coordenadoria responsável pela organização do curso de formação em Psicologia Transpessoal.<br />Certo dia, em nossa casa, Pierre Weil conversava conosco sobre a possibilidade de agregar o movimento de Transpessoal no Brasil por meio de uma Associação de Transpessoal. Neste instante, o Prof. Mário Simões nos liga de Lisboa e diz “estou reunido agora com Pedro Veiguinha e pensamos em fazer uma Associação de Transpessoal, mas queríamos que a Vera participasse”. Conto então a ele a conversa que estava acontecendo entre Pierre Weil e eu. Mario Simões entusiasticamente exclama: “Vamos então nos unir e criar uma Associação Luso Brasileira”!<br />Neste instante se consolidou um percurso que já vinha sendo trilhado com Pierre Weil nosso Patrono e Presidente Honorário. Os estatutos cuidadosamente guardados para uma Associação de Transpessoal, foram finalmente utilizados. São realizadas Assembléias nos diferentes grupos de formação em Transpessoal, em diferentes estados brasileiros. Oficializa-se então, a fundação da ALUBRAT no Brasil, no dia 21 de outubro de 1995. Dezoito anos haviam se passado desde sua primeira semente no IV Congresso Internacional de Transpessoal, para que pudesse germinar, crescer e florescer, com maturidade e qualidade.<br />Porém seu tempo de crescimento foi inversamente proporcional ao tempo de gestação. Um ano depois já realizamos nosso primeiro Congresso Internacional em conjunto com a UNIPAZ com a presença de 2000 participantes. Este congresso foi uma oportunidade para agregarmos, não só os grupos de formação em Psicologia Transpessoal, que deram origem à ALUBRAT, mas também outras pessoas e Associações na área de Transpessoal, assim como a UNIPAZ, em seu trabalho valioso.<br />Cada um mantendo suas especifícidades, mas aliados a uma idéia comum: uma nova postura diante da ciência e das tradições em relação à saúde e a doença, bem como diante da própria vida. A conquista de respeitabilidade e aplicação da Transpessoal através de um léxico comum e a presença da disciplina Transpessoal no âmbito acadêmico, são metas que estão sendo conquistadas.<br />O trabalho alubratino prosseguiu. Muitas bolsas de investigação científica foram desenvolvidas com a realização de pesquisas no Brasil e em Portugal. Hoje há perspectivas da ampliação destes temas nas esferas acadêmicas, oportunidades de crescimento se somando a cada dia, tornando-se realidade. No Brasil, ministramos cursos de Formação e Pós-Graduação em Psicologia Transpessoal, promovemos encontros regionais, estaduais e fórum em Transpessoal.<br />Em Portugal, em 1998 teve inicio o curso de Pós-Graduação em Transpessoal na Universidade de Lisboa, coordenado pelo Prof. Mário Simões e este ano de 2009 a Pós-Graduação Strito Senso com doutorado em Lisboa.<br />Muitas pessoas são necessárias para que os sonhos se concretizem, para que as ondas de probabilidade se colapsem, diria nosso membro honorário Amit Goswami. Precisamos ampliar nossas bases, através de nossos departamentos. O estatuto que foi utilizado na fundação da Alubrat precisou ser atualizado e reformulado com participação de todas as Coordenadorias atuais.<br />Hoje, estamos diante de uma nova realidade. Um tempo de investimento e esperança para que possamos nos adequar ao novo momento; em construção continua; momento este do qual vocês são parte atuante. Cada coordenadoria é uma força viva.<br />Quero expressar meu profundo agradecimento e gratidão às coordenadorias que deram origem a Alubrat: independente de estarem atualmente com atividades ou não são elas: Belém, Rio de Janeiro, Cuiabá, São Paulo, Recife, Fortaleza, Curitiba, Londrina, São Luiz do Maranhão, Lisboa, bem como aqueles que se agregaram a nós em Águas de Lindóia, como Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Maceió, Goiânia, Porto Velho, Teresina, Campinas, Florianópolis e mais recentemente Porto Alegre.<br />Somos parte de um grande trabalho, que em sua diversidade estarão formando a totalidade desta perspectiva mais ampla com a presença da Transpessoal na saúde, educação, organizações e outras áreas do saber no contexto humano.<br />Nessa trajetória, nossos irmãos de Lisboa realizam o II Congresso Internacional Luso-Brasileiro que aconteceu de 23 a 25 de setembro de 1999 em Lisboa-Portugal, com nosso apoio e presença. A Alubrat continua se empenhando para propiciar encontros bi- anuais, em seus Congressos. Internacionais bem como ampliar o espaço de atuação da psicologia transpessoal, incentivando a pesquisa, e a qualificação pessoal e profissional cada vez melhor.<br />Na primavera do ano 2000 no Brasil, realizamos um evento Nacional, aberto a participação de Associações e pessoas interessadas em divulgar seu trabalho em Transpessoal. É necessário efetivar a força da Transpessoal em nosso Pais.<br />Também evidenciamos o número de teses de mestrado e doutorado que já existem no Brasil, e algumas no exterior e convidamos seus autores para a participação efetiva no movimento Transpessoal por meio do III Congresso realizado no Brasil em 2001.<br />Temos um compromisso com a inteireza do Ser, não omitir ou relegar ao ostracismo parte essencial da nossa natureza humana: a espiritualidade. Estamos assistindo a conseqüências trágicas desta exclusão no processo de evolução humana, vendo o adoecimento físico e o mental não só dos indivíduos, mas também da própria sociedade.<br />É necessário resgatar a dignidade, a sacralidade da vida cotidiana, reconhecemos que há muitos desafios, mas acreditamos que são possíveis as soluções. Estamos construindo enquanto humanidade a nossa identidade transpessoal. No ano de 2003, na belíssima cidade de Cascais – Portugal, a Alubrat com seu IV Congresso mostrou sua força, com presença de 10 países diferentes, trazendo o conhecimento e a sabedoria do movimento transpessoal; neste mesmo ano teve início a pós-graduação da ALUBRAT-Brasil. Em 2005 com a presença de David Luckoff, Roger Woolger , Jean-Yves Leloup, Roberto Crema entre tantos outros ilustres convidados realizamos o V Congresso Transpessoal no Brasil.<br />No ano de 2008 Portugal em Évora o VI Congresso Transpessoal, contando com a nossa presença e participação dos irmãos brasileiros que se fizeram presente.<br />Algumas vezes no crescimento há perdas e dores inerentes à transformação. Às vezes, inabilidade e imaturidade, ou parte natural do processo de nascer, morrer, renascer. Assim caminhamos com expectativas bem realistas, disponibilidade, receptividade e confiança, para nos ajudarmos mutuamente nas dificuldades, abrir mão em outras, sem jamais deixarmos de nos reencantar sempre!<br />Unidos humildade, coragem, desapego, equanimidade, fé, compaixão e amor estaremos vivendo a fases em que se aprende na medida em que se vai enfrentando e vencendo os desafios, nutrindo sempre a espiritualidade que é parte de nossa biologia subjetiva, força transformadora e evolutiva de nosso planeta.<br />A ALUBRAT já está dando seus primeiros frutos, assim nos colocamos à disposição para colaborar neste movimento Transpessoal, saudando a todos os participantes do movimento Transpessoal no Brasil e Exterior.</div><div align="justify"><br /></div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6459048614465814300.post-82687744169246200212009-04-14T11:59:00.000-07:002009-04-16T07:29:43.749-07:00<div align="center"><em><strong><span style="font-size:180%;">Aos leitores:</span></strong></em> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Por Sandra Cristina de Campos Gonçalves<br /><br />O tema deste Jornal foi o Congresso Internacional da Alubrat que teve lugar em Évora, em Novembro de 2008. A seu pretexto, explorámos as várias perspectivas do que significa “transpessoal” e tomámos contacto com alguns dos intervenientes e dos assuntos que esta abordagem escolhe para estudo. Ficámos assim munidos de mais ferramentas para distinguir o uso devido e o uso indevido (infelizmente frequente) desta designação (“transpessoal”) que tem um sentido tão lato e como vimos, tão relevante para a Humanidade. Convidamos vivamente os leitores a fazerem por si próprios esse exercício que consiste em perceber quando um e outro usos estão em causa.<br />É nossa intenção dar-vos a conhecer, através dos próximos números, outros temas bem como o que neles se está a fazer em ambos os lados do Atlântico. Queremos que os leitores, profissionais ou não, conheçam o desenvolvimentos nas áreas da investigação, da formação superior e dos livros e artigos que forem sendo editados. Ficarão progressivamente a conhecer autores que, tais como os responsáveis pelas apresentações no Congresso ou as fontes que eles citam, podem facilmente procurar para aprofundar com qualidade o tema.<br /><br />Assim, e dentro deste espírito, aqui deixo alguns sites que discutem questões epistemológicas em torno do estudo da Consciência:<br /><a href="http://www.paradigm-sys.com/ctt_articles1.cfm">http://www.paradigm-sys.com/ctt_articles1.cfm</a><br /><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Transpersonal_psychology">http://en.wikipedia.org/wiki/Transpersonal_psychology</a><br /><br />Para uma introdução à Associação Europeia de Transpessoal (European Transpersonal Association, EUROTAS), temos:<br /><a href="http://www.eurotas.org/">http://www.eurotas.org/</a><br /><br />Para conhecer melhor a cidade de Évora, com vários milhares de anos de ocupação e onde têm confluído Romanos, Judeus, Árabes e Cristãos (entre outros), pode visitar-se o site da Câmara Municipal, que permite depois explorar estas várias vertentes. <a href="http://www.cm-evora.pt/">http://www.cm-evora.pt/</a><br /><br />Quanto aos livros lançados no Congresso:<br /><a href="http://www.alubrat.org.br/livrotranspessoal.php">http://www.alubrat.org.br/livrotranspessoal.php</a><br /><a href="http://www.esquilo.com/quase-morte.html">http://www.esquilo.com/quase-morte.html</a><br /><br />É nossa intenção publicar artigos temáticos nos números futuros desta publicação. Convidamo-vos desde já a enviarem para os editores artigos que sigam as normas da APA e com 4 a 6 páginas. Os artigos propostos serão revistos por uma comissão científica e esperamos publicar entre 2 e 4 por número.<br />Contamos convosco, com as vossas ideias, as vossas sugestões, informações e também a vossa criatividade e vontade de partilhar convosco as vossas reflexões fundamentadas e investigações realizadas, neste percurso que agora iniciamos!<br />A todos, bem hajam !</div>Jornal Alubrathttp://www.blogger.com/profile/16301040675127149629noreply@blogger.com0